Empresas investem em hubs de startups para alavancar negócios

14 set 2022
Por Agência EY

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14 set 2022

Multinacionais agregam novas empresas para oferecer soluções inovadoras a clientes

As startups entraram no radar das grandes companhias como uma maneira de acelerar soluções inovadoras. Empresas como a EY têm investido em parcerias para oferecer soluções mais completas aos clientes em diversas áreas, como serviços financeiros (fintechs), logística e outras.  

“Há muitas soluções inovadoras no mercado e nem sempre conseguimos levá-las sozinhas aos nossos clientes. Com as startups conseguimos agregar valor e entregar uma solução mais completa”, explica Raquel Teixeira, sócia de EY Private e líder dos programas Empreendedor do Ano Brasil e Winning Women Brasil. Em julho, a multinacional lançou o EY Startup Hub, com o objetivo de conectar a EY e seus clientes ao ecossistema de startups e scale-ups brasileiras que façam a diferença no mercado, gerando assim oportunidades de inovação aberta, investimentos e parcerias. 

“Uma das frentes do hub é se conectar às startups para entender o que o mercado está fazendo de diferente e que, se fizéssemos sozinhos, levaríamos muito tempo. Logo, por que não caminharmos em conjunto?”, explica Raquel. O hub da EY já conta com cerca de mil startups conectadas de alguma maneira para futuros negócios. Entre as áreas de destaque estão as fintechs, logística, educação e ferramentas de cunho social. O contato é realizado pelo site da EY: https://www.ey.com/pt_br/startup-hub. Ali, constam todas as informações aos empreendedores interessados, como a dinâmica e os objetivos do hub. 

“Trazemos a inovação para dentro de casa e levamos para nossos clientes”, explica Luciana Detoni, head do Hub de Startups da EY. Segundo ela, todas as partes ganham com as conexões. Para as startups, as principais vantagens são o apoio e a aceleração do negócio com o apoio de uma empresa do porte da EY. “Muitas delas não conseguiriam chegar em empresas do porte das multinacionais se não fosse a parceria”, diz Luciana. 

Outra vantagem dos hubs é a troca de informações e soluções nos mais diversos setores da economia e da sociedade. “Uma solução para fintechs pode se mesclar com uma solução para logística e uma solução de logística pode se desdobrar para uma outra área e assim em diante”, diz Luciana, lembrando que o mercado de inovação se abre para as mais diversas áreas, tais como: educação (edutechs), logística (logtechs), ações sociais (socialtechs), governo (govtechs), agronegócio (agrotechs) etc. 

O investimento em startups tem crescido no país e mundo, o que também justifica a criação de hubs para o desenvolvimento de novos negócios. Segundo dados da EY, houve um crescimento significativo em aportes no ecossistema brasileiro. Apenas no ano passado, foram 730 deals, equivalentes a US$ 9,41 bilhões, triplicando o total investido em 2020.  

“O Brasil é o 20º país do mundo em quantidade de startups, o que o posiciona como um celeiro favorável para o desenvolvimento dessas empresas”, diz Raquel Teixeira, lembrando que as estimativas apontam a existência de cerca de 18 mil startups em operação no Brasil. “Trata-se de um mercado enorme para navegar”, conclui. 

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