Primeiro, aponta, por causa das disponibilidades financeiras atualmente existentes, das taxas de juro historicamente baixas e das oportunidades decorrentes da situação atual, nomeadamente no que diz respeito a ativos distressed que chegarão ao mercado com o esperado final das moratórias. E segundo, acrescenta, devido à atratividade do mercado português, “que tem aumentado consistentemente nos últimos anos. Haja resultados das vacinas e Portugal continuará a brilhar no setor do turismo, onde as suas características como destino de topo se mantêm inalteradas”.
A relação qualidade preço dos serviços e produtos portugueses continuará a ser também uma vantagem competitiva. “Portugal passou a ser uma alternativa interessante para multinacionais que viram as suas cadeias de fornecimento interrompidas por estarem dependentes de uma só geografia ou fornecedor”, nota o Partner da EY.
De acordo com o EY Global Capital Confidence Barometer, a nível mundial, o segundo semestre de 2020 apresentou o maior número de operações de fusões e aquisições (M&A) e as empresas estão a preparar-se de forma proativa para um cenário de investimento.
Estratégias mais ágeis e com foco no digital
À medida que se defendem e tentam atuar com rapidez ou adaptar-se a um ambiente 100% remoto e digital, muitas empresas têm lidado com desafios estratégicos, comerciais e operacionais inéditos. A necessária agilidade de execução e resiliência, acabou por trazer à tona uma mentalidade otimista — uma visão de um futuro melhor. E mostrou como é que se consegue lá chegar — reiniciando, realinhando, recomeçando.
O estudo da EY revela ainda que os investidores procuram startups inovadoras e competitivas, que possuam competências tecnológicas que lhes permitam estar mais próximas dos clientes e melhorar os seus canais digitais. Mas também que se tenham revelado essenciais para as empresas líderes na forma como reagiram à recessão na sequência do confinamento.
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Telma Franco
Ficha técnica do estudo
O EY Global Capital Confidence Barometer mede a confiança das empresas sobre as perspetivas económicas e identifica tendências e práticas desde a sala de reuniões da administração até à forma como as empresas gerem as suas agendas. O inquérito foi realizado pela Thought Leadership Consulting, empresa de research do Euromoney Institutional, para a EY, entre novembro de 2020 e janeiro de 2021, a um painel de mais de 2400 executivos de 52 países: 82% CEO e CFO, e outros de nível C.
Os entrevistados representam empresas dos setores dos serviços financeiros, telecomunicações, produtos de consumo e distribuição, tecnologia, media e entretenimento, ciências da vida, hospitais e prestadores de cuidados de saúde, automóvel e transportes, petróleo e gás, energia e serviços públicos, mineração e metais, manufatura avançada e imobiliário, hospitalidade e construção, públicas (60%) e privadas (40%).
As receitas globais anuais das empresas que representam variam entre menos de 500 milhões de dólares (25%), 500 milhões - 999,9 milhões de dólares (26%), 1000 milhões - 4,9 de dólares (25%) e mais de 5 de dólares (24%).
Autores do estudo: Andrea Guerzoni, EY Global Vice Chair, Nadine Mirchandani, EY Global Deputy Vice Chair, e Barry Perkins, EY Global Lead Analyst.
Sobre a EY
A EY é líder global em auditoria, assessoria fiscal, assessoria de transações e assessoria de gestão. Os insights e serviços de qualidade que prestamos ajudam a credibilizar e a construir confiança nos mercados de capitais e em economias de todo o mundo. Desenvolvemos líderes e equipas que trabalham para cumprir as expectativas dos nossos stakeholders. Assim, temos um papel importante na construção de um melhor mundo de negócios para os nossos colaboradores, os nossos clientes e as comunidades em que nos inserimos. EY refere-se à organização global de firmas relacionadas com a Ernst & Young Global Limited, cada uma das quais é uma entidade legal separada. A Ernst & Young Global Limited, baseada no Reino Unido, não presta serviços a clientes. Para mais informações sobre nossa organização, visite www.ey.com.