Já a Taxonomia promove a criação de uma linguagem comum entre investidores e empresas, um dialeto único que possibilita uma comunicação mais credível, conferindo uma maior certeza e comparabilidade, no momento da tomada de decisão dos investimentos.
Para os especialistas da EY, a Taxonomia, enquanto instrumento de transparência e de base científica, configura um facilitador da transição necessária, e vem disponibilizar a empresas e investidores, um conjunto de critérios de classificação objetivos, que permitem identificar as atividades económicas consideradas sustentáveis, e que contribuem para dar resposta aos desafios climáticos e sociais (em linha com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu). “O estabelecimento destes critérios, já há muito esperados, promove a criação de uma linguagem comum entre investidores e empresas, um dialeto único que possibilita uma comunicação mais credível, conferindo uma maior certeza e comparabilidade, aquando da avaliação e tomada de decisão dos investimentos”, refere o estudo.
Recorde-se que a Taxonomia entrou em vigor a 1 de janeiro de 2022, através do Ato Delegado que define o conjunto de critérios técnicos de avaliação que identificam as atividades que contribuem significativamente para os dois objetivos climáticos: adaptação e mitigação das alterações climáticas. Durante este ano, irão ser publicados o conjunto de critérios técnicos para os restantes quatros objetivos ambientais, que vigorarão a partir de 1 de janeiro de 2023.
“Num contexto em que urge todos, sem exceção, passarem das palavras à ação, tornar um negócio mais sustentável pode, no curto prazo, traduzir-se para muitas empresas numa maior ou menor facilidade de acesso a capital (e pelo menor ou maior custo a que este vai ser obtido), mediante a avaliação do seu estado de maturidade de sustentabilidade, por parte da instituição financeira. Atualmente, muitos são os mecanismos de financiamento associados a critérios ESG, que poderão vir a ser complementados pela análise da elegibilidade e alinhamento com a taxonomia, facilitando a transição”, lê-se nesta 3.ª edição do estudo “Conhecer os desafios ajuda a encontrar o caminho?”.
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