1 minutos de leitura 18 dez 2020
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Teletrabalho e as tendências no emprego

por EY Portugal

Firma de serviços profissionais multidisciplinares

1 minutos de leitura 18 dez 2020
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O contexto pandémico veio, em grande medida, alterar a forma como trabalhamos.

Assim, e segundo um estudo da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), do universo das empresas que podiam optar por implementar políticas de trabalho remoto, 92% escolheu fazê-lo e, dessas empresas, 52% equaciona manter o teletrabalho de forma permanente. Desta forma podemos concluir que, desde que possível, o trabalho remoto veio para ficar. Porém, esta escolha não é simples, uma vez que acarreta um conjunto de alterações na forma como trabalhamos, nomeadamente:

1. Políticas de bem-estar

O contexto pandémico e consequente confinamento acentua os níveis de stress, solidão e perda de qualidade de vida de forma generalizada. Como resposta a este problema, as empresas procuram cada vez mais criar programas de bem-estar que façam frente a este declínio. A esses programas devem ser associadas medições continuadas de índices de satisfação e bem-estar dos colaboradores a fim de obter informação sobre áreas de atuação fundamentais para a organização.

2. Competências digitais

Torna-se fundamental garantir que os gestores possuem competências para utilizar ferramentas colaborativas bem como para liderar equipas remotas garantindo o cumprimento de objetivos e assegurando simultaneamente que os membros da equipa se sentem comprometidos com a organização e motivados.

3. Guerra pelo talento

A guerra pelo talento tornou-se cada vez mais global, tendo as práticas de trabalho remoto e destacamentos internacionais virtuais alargado as fronteiras das fontes de talento. É importante que as organizações repensem as suas estratégias de recrutamento incorporando esta visão global do mundo do trabalho.

4. Planeamento da força de trabalho

O planeamento da força de trabalho será fundamental para identificar as pessoas com as competências essenciais para assegurar a continuidade de negócio, criando planos de sucessão e de transferência de conhecimento.

5. Políticas de remuneração

As componentes de remuneração que eram valorizadas em contextos tradicionais, em alguns casos, perderam a sua relevância como fator de atratividade e retenção de talento, bem como fator de incentivo pelo desempenho. Assim, flexibilidade é também a palavra chave em matéria remuneratória, devendo as componentes de remuneração ser ajustadas ao ciclo profissional e pessoal em que cada colaborador se encontra.

6. Cultura e propósito

Num contexto em que o trabalho é muitas vezes realizado sem a presença física, torna-se cada vez mais relevante uma cultura centrada nas pessoas, alicerçado num propósito comum.

Faça o download do estudo completo em "Portugal: Desafios para 2021".

Resumo

Muitas das mudanças assinaladas vieram para ficar. Essas mudanças são transformacionais e as equipas de gestão de recursos humanos necessitam de priorizar a sua agenda adaptando-a às necessidades emergentes.

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