Comunicado de Imprensa

9 nov 2023 Luanda, AO

Directores financeiros consideram que o impacto da volatilidade dos mercados pode causar disrupções no desempenho da sua função

Directores financeiros consideram que o impacto da volatilidade dos mercados pode causar disrupções no desempenho da sua função

Contacto de imprensa
EY Angola

Firma de serviços profissionais multidisciplinares

Luanda, 9 de Novembro de 2023. Perto de 70% dos CFO (Chief Financial Officer) de bancos e seguradoras, inquiridos pela EY Angola, consideram que o impacto da volatilidade dos mercados financeiros pode causar disrupções no desempenho da função financeira. Os resultados finais do survey realizado pela EY Angola, sobre os desafios dos CFO e responsáveis das áreas financeiras/contabilidade dos bancos e seguradoras em Angola, acabam de ser divulgados.

O survey teve como propósito reflectir sobre as preocupações dos directores financeiros, assim como os aspectos que exigirão maior envolvimento dos CFO e que constituirão vectores relevantes na evolução da função financeira, bem como identificar as áreas em que os CFO projectam maior investimento, tendo em conta os riscos dos quais se esperam maiores impactos no desempenho financeiros das instituições
Carlos Basto
Office Managing Partner da EY Angola,
perceber de que forma factores como a aceleração tecnológica, a redefinição da estrutura organizacional e o desenvolvimento do talento das pessoas são capazes de maximizar o impacto e a criação de valor da função financeira na instituição
Carlos Basto
Office Managing Partner da EY Angola,

Os resultados do questionário revelam que 50% dos directores financeiros consideram que a maior ameaça para a função financeira está relacionada com factores tecnológicos e/ou de cibersegurança, ao passo que o risco ambiental (alterações climáticas) é projectado como o que apresenta um menor impacto no desempenho financeiro da instituição.

Já 84% dos directores financeiros em Angola demonstram preocupação com o aumento da complexidade regulatória e do escrutínio por parte do supervisor.

No que respeita às exigências futuras dos CFO, 76% enfatizam que a revisão do modelo de negócio e a identificação de novas fontes de receita serão as áreas de maior envolvimento destes profissionais.

O estudo aborda ainda a temática das finanças sustentáveis, revelando que perto de metade dos inquiridos considera que a estratégia de sustentabilidade é insuficiente e 71% dos inquiridos classifica igualmente como insuficiente o conhecimento da equipa sobre o tema. Mais de metade considera ainda que a integração na framework de risco e o cumprimento dos requisitos de reporte é insuficiente.

Já no que toca ao nível de conhecimento da equipa da sua Função Financeira, 20 em 25 directores consideram adequado o conhecimento da equipa em aspectos ligados a tesouraria e compras e mais de 3/4 consideram adequado o nível de conhecimento da equipa em matérias relacionadas com reporte e contabilidade.

Questionados acerca da perspectiva sobre as ferramentas/sistemas/aplicações tecnológicas utilizadas pela Função Financeira, 71% dos inquiridos revela que, apesar das vulnerabilidades no uso, estão em curso medidas para a sua resolução.

Num olhar para os próximos três anos, mais de 3/4 dos directores financeiros concordam com a necessidade de sourcing de actividades, processos e operações a entidades especializadas, de forma a maximizar a eficiência das instituições.

O estudo comprova que a implementação de mecanismos de resposta e reporte ágil ao Regulador incrementam a eficiência, e que a revisão da estrutura de dados de suporte aos reportes regulamentares é fundamental para garantir a sua fiabilidade
João Rueff Tavares
Director EY, Consulting Financial Services.

Sobre o planeamento financeiro alavancado em dados fiáveis, salienta que “os mecanismos de data analytics assentes em dados certificados aceleram a capacidade da Função Financeira para suportar e desafiar as decisões de gestão, assim como partilhar observações que podem apoiar no robustecimento dos seus modelos de negócio e na diversificação das suas fontes de receita”.

O Director da EY Angola adianta ainda que “o modelo operacional da função deve estar preparado para acomodar as alterações provocadas pela tecnologia e pelos dados. A revisão regular do modelo de competências, a promoção de mecanismos de formação e o investimento em parcerias com terceiros, contribuem para robustecer o expertise da Função Financeira”.

Por fim, considera-se ainda que a função deve assumir “um contributo importante em matéria de sustentabilidade, nomeadamente através da sua integração na política de investimento e de financiamento”, sendo que a concepção de produtos associados à sustentabilidade “pode constituir uma característica diferenciadora na atracção de investimento estrangeiro”.

O questionário foi realizado online, de forma anónima, entre Dezembro de 2022 e Janeiro de 2023. As principais questões colocadas aos CFO foram, entre outras: “Quais são os aspectos que lhe trazem maior preocupação na gestão do desempenho da sua Função Financeira?”; “Quais são as matérias que exigem/exigirão maior envolvimento do CFO (e da Função Financeira) nos próximos anos?”; “Ao nível da estratégia para a Função Financeira, em que componentes projecta maior investimento nos próximos anos?”; “Face aos riscos sistémicos existentes no mercado Angolano, que riscos, no seu entendimento, podem ter maior impacto no desempenho financeiro da sua Instituição?”.

 

Telma Franco

 

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