EY refere-se à organização global, e pode referir-se a uma ou mais firmas-membro da Ernst & Young Global Limited, cada uma das quais uma entidade juridicamente distinta. A Ernst & Young Global Limited, firma sedeada no Reino Unido, limitada por garantia, não presta serviços a clientes.
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Pedro Letra
Assurance
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O que é um relato financeiro nas empresas?
Neste episódio do EY Explica Angola, Pedro Letra, Partner EY, Assurance Services, junta-se a Rosália Amorim, Brand, Marketing & Communication Director do EY Portuguese Cluster, para explicar o papel do relato financeiro na tomada de decisão, na transparência organizacional e na atração de investimento.
O que é o relato financeiro nas empresas?
É a apresentação da informação financeira, traduzida no relatório e contas, que inclui o balanço, demonstração de resultados e fluxos de caixa. A responsabilidade da sua preparação é da administração ou gerência, e deve cumprir leis e regulamentos específicos de cada setor e geografia.
Qual é a importância do relato financeiro?
É um pilar essencial para a tomada de decisão, promove transparência e confiança entre stakeholders e facilita o acesso ao capital. A qualidade e o acesso aos dados são críticos para que o relato financeiro cumpra esse papel.
Quais são os principais desafios em Angola?
Um dos desafios é a perceção limitada do relato financeiro, muitas vezes reduzida ao relatório de auditoria. É preciso uma mudança de cultura organizacional, com foco na relevância do relato financeiro para além do cumprimento legal.
O relato financeiro deve ser apenas anual?
Não. Deve haver lógica de relato intercalar, pois os gestores tomam decisões ao longo do ano. É necessário investir em controlo interno, capacitação das pessoas e tecnologia — o relato financeiro é muito mais do que uma formalidade anual.
Como se relaciona o relato financeiro com privatizações e International Financial Reporting Standards (IFRS)?
A qualidade do relato financeiro é essencial para atrair investimento estrangeiro. No caso das IFRS, cuja adoção está prevista para 2026, é necessário começar já a preparar as empresas, pois o processo exige comparativos dos três últimos exercícios e uma transformação profunda.
[Este episódio é essencial para gestores, CFOs, auditores e decisores que pretendem fortalecer a cultura financeira das suas organizações, preparar-se para a adoção das IFRS e garantir relatórios financeiros robustos e confiáveis num contexto económico em transformação]