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Relatório da EY: O futuro da cibersegurança na Europa. Desafios relacionados com a Diretiva NIS2

O relatório incide sobre questões problemáticas específicas relacionadas com a Diretiva NIS2, o que permitirá uma análise objetiva dos desafios e contribuirá para o desenvolvimento de ações necessárias para a aplicação eficaz da nova Diretiva.

Apresentamos o Relatório EY: O futuro da cibersegurança na Europa. Desafios relacionados com a Diretiva NIS2.
A Diretiva NIS2 será um dos principais atos legislativos em matéria de cibersegurança e, como tal, imporá novas obrigações às entidades e aos indivíduos que operam em determinados setores críticos. É importante que iniciemos um debate sobre uma abordagem mais sensata e harmonizada da implementação da Diretiva NIS2 em cada um dos Estados-Membros.

A 28 de novembro de 2022, o Conselho da União Europeia adotou uma nova Diretiva 2022/2555 relativa à cibersegurança (Diretiva NIS2). Esta Diretiva destina-se a substituir e revogar a atual Diretiva 2016/1148/UE (NIS), que teve por objetivo a fomentar medidas destinadas a garantir um elevado nível comum de segurança das redes e da informação em toda a União Europeia.

Qual o motivo da introdução da NIS 2?

A Diretiva NIS destinava-se a regular a cibersegurança na União Europeia de uma forma abrangente. No entanto, a falta de uma aplicação coerente da Diretiva NIS em cada um dos países da UE levou a que este objetivo não fosse alcançado. Por conseguinte, a União Europeia decidiu adotar a Diretiva NIS2 em resposta às crescentes ameaças cibernéticas relacionadas com a digitalização. O objetivo da nova Diretiva é alcançar níveis de cibersegurança ainda mais elevados do que os previstos na Diretiva NIS. Destina-se igualmente a promover uma maior harmonização das regras de cibersegurança em todos os Estados-Membros da UE.

A Diretiva NIS2, tal como a Diretiva NIS, exige que os Estados-Membros estabeleçam uma estratégia nacional de cibersegurança, designem as autoridades nacionais competentes ou respondam a incidentes de segurança informática. No entanto, em comparação com a primeira Diretiva, esta introduz requisitos de segurança e de apresentação de relatórios mais rigorosos para as entidades visadas, bem como medidas de supervisão mais rigorosas aplicadas pelas autoridades nacionais.

A equipa de Cibersegurança da EY Portugal preparou um relatório que debate o impacto e os desafios relacionados com a implementação da Diretiva NIS2 para diferentes entidades empresariais e para os Estados-Membros da UE, bem como as alterações introduzidas em relação à anterior Diretiva NIS.

 

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O relatório da EY salienta a necessidade de harmonizar a regulamentação em matéria de cibersegurança em duas dimensões – a nível da UE e em cada Estado-Membro. As diferenças na abordagem regulatória da cibersegurança podem ter um impacto direto não só na cibersegurança, mas também no desenvolvimento da digitalização em diferentes países e na competitividade das empresas nacionais nos mercados globais.

Por último, o relatório aborda a transposição da Diretiva NIS 2 em Portugal, apresentando uma reflexão sobre o contexto nacional, identificando os potenciais desafios para as entidades portuguesas e definindo abordagens e caminhos a seguir para uma implementação bem sucedida

A Diretiva NIS2 – Qual o seu impacto no futuro da cibersegurança na Europa?

Uma vez que a implementação da Diretiva NIS introduziu exigências tanto para as entidades públicas como as privadas, decidimos analisar a Diretiva NIS2 para identificar os potenciais desafios. O objetivo é apresentar uma visão geral da Diretiva NIS2 e da forma como esta influenciará tanto a evolução regulamentar como os desafios que as empresas enfrentam hoje e no futuro.

Está preparado para os novos requisitos da Diretiva NIS2?

O relatório da EY ajudará as entidades abrangidas pela Diretiva NIS2 a compreenderem melhor as obrigações futuras e iniciará um debate sobre uma abordagem sensata e harmonizada para a implementação da Diretiva NIS2 nos Estados-Membros.

O relatório centra-se nas categorias de entidades que podem ser mais afetadas pela Diretiva NIS2 devido aos encargos económicos associados ao cumprimento das novas obrigações (por exemplo, PMEs). A apresentação de problemas específicos relacionados com a Diretiva NIS2 permitirá uma visão racional dos desafios e ajudará a desenvolver e ações que devem ser tomadas para a implementação da Diretiva NIS2.

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Resumo

Relatório da EY Portugal: O futuro da cibersegurança na Europa. Os desafios relacionados com a Diretiva NIS2 abrangem as seguintes questões:

  • Desafios gerais relacionados com a Diretiva NIS2
  • Potencial impacto da Diretiva NIS2 nas diferentes partes interessadas
  • Impacto macroeconómico da Diretiva NIS2
  • Quadro regulamentar para a cibersegurança na UE
  • Diferentes abordagens para a aplicação da Diretiva NIS e o seu impacto na aplicação da Diretiva
  • NIS2
  • Ações recomendadas 

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