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A arte do empreendedorismo


No início, há apenas inspiração.

Para um pintor, escultor, músico ou realizador, há apenas um vislumbre do que se quer alcançar. Depois, com trabalho, técnica, criatividade, a capacidade de conjugar múltiplos fatores à volta do mesmo propósito e a perseverança de prosseguir mesmo quando nem tudo corre de feição, nasce arte. Quando a inspiração e a técnica se conjugam, nascem obras-primas, a expressão máxima da qualidade do artista, peças que atraem, fazem pensar, geram valor social e criam um legado para as gerações futuras.

Com os empreendedores, o processo é semelhante. Tudo começa com a visão de algo diferente, de uma necessidade por satisfazer ou de um problema para o qual se acredita conseguir uma solução. Depois vem a capacidade de fazer acontecer, de definir um rumo e de mobilizar recursos e talento para se alinharem com o propósito definido. Pelo caminho tem de se encontrar a resiliência, a capacidade de fazer face à adversidade, aos riscos, aos concorrentes e aos maus momentos do mercado. Em muitos momentos, a inovação é a chave para prosseguir. Quase sempre, os bons resultados só nascem quando se consegue criar uma equipa e uma cultura de sucesso, de onde emergem novos líderes e a capacidade de continuar a desenvolver o projeto.

Quando a visão se concretiza, gera-se emprego e cria-se valor para a economia. Quando o empreendedor leva os resultados da sua criação mais longe, gerando impacto social ou contribuindo de volta para a sociedade, nascem obras-primas, exemplos de um melhor mundo de negócios e do legado de quem arriscou para fazer acontecer.

Na 9ª edição do EY Entrepreneur of the Year queremos encontrar os criadores das empresas que nos inspiram. Quando pensamos em empreendedorismo, pensamos em criação e realização, e ambas as palavras estão diretamente ligadas com arte. Um artista é alguém que realiza e faz algo acontecer. Da mesma forma, empreender é arte e cada empreendedor vai criando valor a partir da sua ideia de negócio, muitas vezes para além do valor económico. Tanto um empreendedor como um artista se empenham a fundo nas suas obras e trabalham para gerar uma mudança positiva.

Existem características comuns a todos os empreendedores: a sua visão, propósito e capacidade de fazer acontecer; a sua resiliência e capacidade de superação, apesar de todos os obstáculos que possam surgir; a aptidão de escolher, motivar e liderar equipas, mobilizando-as para um objetivo comum. Mas a grande distinção vai para os empreendedores que vão para além do negócio, usando a riqueza gerada ou a sua influência pessoal para gerar impacto social positivo e valor a longo prazo.

Como tantos outros criadores, os bons empreendedores põem em prática aquilo que muitos só conseguem sonhar. A sua capacidade de ver de forma diferente, de correr riscos que outros não ousaram e de recorrer a outras perspetivas quando a sua não é suficiente, é fonte de emprego, inovação e valor.

Porque o empreendedorismo também é arte.


Resumo

Na 9ª edição do EY Entrepreneur of the Year queremos encontrar os criadores das empresas que nos inspiram. Quando pensamos em empreendedorismo, pensamos em criação e realização, e ambas as palavras estão diretamente ligadas com arte. Quase sempre, os bons resultados só nascem quando se consegue criar uma equipa e uma cultura de sucesso, de onde emergem novos líderes e a capacidade de continuar a desenvolver o projeto. 

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