Francisco França

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De Lisboa a Maputo de bicicleta. “Um gorila passou à minha frente e nem tive tempo de reagir“

Com apenas 23 anos, ao terminar a licenciatura em Psicologia, Francisco França decidiu seguir um caminho diferente do convencional e começou a pedalar pelo mundo. De Lisboa a Maputo, percorreu cerca de 20 mil quilómetros de bicicleta, numa viagem que durou 16 meses. "Houve muito pouca gente que me disse tu vais conseguir, mas eu sabia que conseguia, sentia isso dentro de mim", afirma o jovem, numa conversa conduzida por Miguel Farinha, Country Managing Partner do EY Portuguese Cluster, e Rosália Amorim, Diretora de Brand, Marketing e Communications do EY Portuguese Cluster. Sem patrocinadores e com um orçamento reduzido, o jovem revela como financiou a jornada, enfrentou desafios físicos e emocionais e viveu momentos inesperados, como o encontro com um gorila numa aldeia remota do Congo.

Financiamento e preparação da viagem

“Durante um ano e quatro meses, gastei cerca de 5.500 euros.”
Francisco começou por trabalhar como promotor em supermercados e rececionista num hostel para juntar dinheiro para concretizar o sonho.
“Não procurei patrocinadores porque não queria colocar ainda mais pressão.”

Gestão física e emocional ao longo do percurso

“Ora pedalo 60 km, ora pedalo 100, sempre a ouvir o meu corpo.”
A viagem exigiu uma escuta constante do corpo e da mente, com adaptações diárias às condições físicas, emocionais e climatéricas.
“Há dias em que mentalmente não estou bem e quero fazer menos quilómetros.”

Adaptação às condições extremas

“Se estou numa zona muito deserta e com muito calor, não quero parar. Quero avançar.”
Francisco aprendeu a gerir o esforço físico em função do ambiente, do clima e da segurança, especialmente em zonas remotas e áridas.

Momentos marcantes e encontros inesperados

“Passou um gorila à minha frente na estrada. Nem tive tempo de reagir.”
O episódio insólito aconteceu numa aldeia no Congo, onde Francisco se preparava para uma caminhada pela floresta.
“Voltei para trás a correr para avisar a aldeia, mas reagiram com naturalidade: ‘Ah, sim, às vezes os gorilas passam aí.’”