EY refere-se à organização global, e pode referir-se a uma ou mais firmas-membro da Ernst & Young Global Limited, cada uma das quais uma entidade juridicamente distinta. A Ernst & Young Global Limited, firma sedeada no Reino Unido, limitada por garantia, não presta serviços a clientes.
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As alterações demográficas, a necessidade constante de atualizar as competências e as taxas de atrito verificam-se em todo o mercado de trabalho global, mas afetam mais fortemente o setor fiscal e financeiro. O inquérito EY Work Reimagined Survey revelou que 38% dos trabalhadores afirmam que é provável que se despeçam do seu emprego nos próximos 12 meses. Para os profissionais das áreas fiscal e financeira, esse número sobe para 42%.
Esta tendência macro é agravada por desafios específicos da profissão. Segundo a revista Fortune, nos Estados Unidos faltam cerca de 340 000 contabilistas e auditores, numa altura em que cada vez menos jovens optam por este tipo de trabalho. Dos inquiridos no inquérito EY TFO, quase 70% afirmaram que a entrada de menos contabilistas na profissão causará uma desvantagem "moderada" ou "significativa" no desempenho das funções nos próximos cinco anos.
Nunca se esperou tanto dos profissionais da área fiscal e financeira. Para começar, estes trabalhadores precisam de competências tecnológicas apuradas para gerir a interação em tempo real com as autoridades fiscais, que estão cada vez mais concentradas nas transações e posições tomadas hoje, mesmo quando examinam declarações de impostos apresentadas há anos. Estão também sob pressão crescente para utilizar os dados que estão a recolher para obter informações que possam ajudar as estratégias empresariais mais amplas. Em termos simples, os executivos fiscais deixaram de ser arqueólogos e passaram a ser futuristas.
A combinação de pressões internas e externas sobre a profissão exige uma nova abordagem para atrair talentos, bem como para reter e motivar os trabalhadores já existentes. Estas perspetivas podem ser adaptadas a um futuro mais digital e mais inspirado na GenAI.
Por exemplo, espera-se que as ferramentas digitais e de GenAI possam ajudar os executivos fiscais a atingir o objetivo de dedicar mais tempo ao trabalho fiscal de alto nível e menos à contabilidade de rotina. O inquérito do TFO revelou que os profissionais da área fiscal dedicam atualmente 45% do seu tempo ao cumprimento de rotinas e 20% a atividades fiscais altamente especializadas; prefeririam que estas proporções fossem sensivelmente invertidas, ou seja, 25% e 42%, respetivamente.