Comunicado de Imprensa

20 dez 2022 Lisbon, PT

Contributo do futebol profissional para o pib português aumentou para 617 milhões de euros na época 2021-22

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EY Portugal

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  • Sexta edição do Anuário do Futebol Profissional Português, produzido pela EY, numa parceria com a Liga Portugal, mostra que numa época de recuperação depois das sequelas provocadas pela Covid-19, a indústria conseguiu aumentar o contributo para a geração de riqueza.
  • Na época 2021-22, a Liga Portugal Bwin e as Sociedades Desportivas da Liga Portugal e da Liga Portugal SABSEG contribuíram com 617 milhões (0,29%) para o Produto Interno Bruto (PIB), mais 12,22% do que na temporada anterior.
  • A Liga Portugal e as 34 Sociedades Desportivas representadas pagaram, em relação à época anterior, mais 11,5% de impostos ao Estado, alcançando os 214 milhões de euros.
  • O universo do Futebol Profissional atingiu um total de 3595 postos de trabalho.

Lisboa, 21 de dezembro de 2022. Numa época desportiva que ficou marcada pelo regresso dos adeptos aos estádios, a Liga Portugal reforçou o seu capital de importância na economia portuguesa, aumentando o seu peso no Produto Interno Bruto (PIB) anual, revela a sexta edição do Anuário do Futebol Profissional Português, produzido pela EY, numa parceria com a Liga Portugal. 

De acordo com este relatório, que retrata o impacto económico, cultural e social da indústria do Futebol Profissional no País, a Liga Portugal e as 34 Sociedades Desportivas abrangidas por esta análise registaram, em 2021-22, um volume de negócios de 917 milhões de euros (em 2020-21 foi de 792 milhões de euros), o que se traduziu numa contribuição recorde de 617 milhões para o PIB. Este valor, que equivale a 0,29% da riqueza nacional, representa um aumento de 12,2% em relação à época anterior.

Este acréscimo é justificado pelo regresso do público aos estádios, que permitiu um aumento das receitas de bilheteira, e das participações das equipas portuguesas naLiga dos Campeões na época 2021-22.

O mais recente Anuário do Futebol Profissional Português mostra ainda que a Liga Portugal e as Sociedades Desportivas da Liga Portugal bwin e Liga Portugal SABSEG foram diretamente responsáveis por 3595 postos de trabalho. As 18 Sociedades Desportivas da Liga Portugal bwin são as responsáveis pela maioria dos postos de trabalho, empregando um total de 2 682 pessoas, das quais 976 são jogadores, 252 treinadores e 1454 funcionários afetos às áreas de suporte, gestão e administração. 

No conjunto, os salários da Liga Portugal e das Sociedades Desportivas da Liga Portugal e da Liga Portugal SABSEG ascenderam a 319 milhões de euros, ocupando os jogadores o topo da tabela remuneratória, com um total agregado de 238 milhões de euros.

O Futebol Profissional aumentou, também, as suas contribuições para os cofres do Estado em 2021-22. De acordo com o relatório da EY e da Liga Portugal, a indústria produziu 214 milhões de euros em impostos, um acréscimo de 11,5% em relação a 2020-21 – 192 milhões de euros.A Liga Portugal bwin é responsável por 88% do impacto fiscal apurado, o que corresponde a uma contribuição de cerca de 189 milhões de euros. O pagamento de IRS e as contribuições para a Segurança Social somaram 169 milhões, tendo um peso combinado de 79 por cento no total das contribuições fiscais. 

De destacar, ainda, que a Liga Portugal fechou a época com o sétimo ano consecutivo de resultados positivos. Com receitas recorde de quase 22 milhões de euros, a Liga Portugal fechou a época passada com lucros de quase 1,2 milhões de euros, tendo libertado 8,2 milhões de euros para distribuir pelas Sociedades Desportivas.

Apesar do alívio das medidas restritivas, o início da época 2021-22 ficou ainda marcado pelas limitações impostas à utilização das capacidades máximas dos estádios. Ainda assim, foram 2,4 milhões de pessoas aquelas que assistiram às partidas da Liga Portugal bwin nas bancadas – a que se juntam 307 mil nos jogos da Liga Portugal SABSEG. Na televisão foram mais de 24 milhões aqueles que assistiram a encontros da Liga Portugal bwin (média de 80 mil espectadores por jogo), a que se juntam os 5,7 milhões que acompanharam, pela TV, as partidas da Liga Portugal SABSEG. Tendo em consideração estas duas competições, e juntando-lhes a Allianz CUP, a exposição mediática total ascendeu a 1 866 milhões de euros, reforçando o peso do Futebol Profissional como fenómeno de massas de enorme potencial.

O sexto Anuário do Futebol Profissional Português revela ainda que em 2021-22 a maioria das transferências de futebolistas da Liga Portugal bwin - 55% das saídas (em comparação com os 50% em 2020-21) e 50% das entradas – envolveram clubes estrangeiros, o que comprova uma cada vez maior internacionalização do futebol português. 

Pedro Proença, Presidente da Liga Portugal, destaca os números apresentados neste documento, mesmo numa época ainda marcada pelas limitações impostas pela COVID-19. “Os dados apresentados por este anuário mostram o potencial desta indústria, em crescendo natural se tivermos em conta um 2020-21 de portas fechadas e um 2021-22 a enfrentar, ainda, fortes constrangimentos devido à pandemia”, refere, sublinhando o impacto cada vez mais relevante do Futebol Profissional para o País:

A apresentação destes números mostram, edição após edição deste anuário, a importância do Futebol no tecido económico nacional. Uma relevância que justifica um reconhecimento diferente para o Futebol Profissional enquanto fenómeno de massas.
Pedro Proença
Presidente da Liga Portugal

Miguel Farinha, partner da EY e líder da área de Strategy and Transactions, valoriza a importância económica do Futebol Profissional, não só pela contribuição relevante para o PIB como também pela criação de postos de trabalho. 

É, por isso, com orgulho que a EY tem vindo a analisar de perto a evolução desta indústria – evolução cada vez mais acentuada, com novas realidades e diferentes perfis de consumo.
Miguel Farinha
Country Managing Partner, Portugal, Angola e Moçambique

Para o responsável da EY, os grandes números continuam a demonstrar o enorme impacto que as receitas provenientes da venda de atletas têm em Portugal, assim como aquelas que advêm dos direitos audiovisuais, que continuam a ser uma importante fonte de receita das Sociedades Desportivas, ainda que desigual fruto da negociação descentralizada. “Espera-se que o novo modelo de negociação centralizado a partir de 2027-28 venha contribuir, não só para uma maior equidade, como também faça aumentar o valor a ser dividido”, adianta. Miguel Farinha destaca ainda o facto de que a época 2021-22, depois de duas épocas marcadas pela crise pandémica, tenha sido reveladora do regresso do público aos estádios e o do formato original da Allianz CUP. “É o regresso a um novo normal, marcado pelas recentes alterações do mundo e da indústria”, acrescenta

 Faça download do estudo completo (PDF)

Para saber mais informações, contacte: Telma Franco

Telma Franco

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