Comunicado de Imprensa

12 set 2023 Lisbon, PT

EY Attractiveness Survey: Portugal atrai investimento direto estrangeiro (ide) recorde

Portugal atraiu 248 projetos de Investimento Direto Estrangeiro (IDE), um número recorde para o país, posicionando-o entre os 10 países europeus com maior taxa de crescimento de projetos IDE, sobretudo vindos da Alemanha, dos EUA, França, Reino Unido e Espanha e outros. Portugal subiu assim para a 6.ª posição do ranking dos países europeus com mais projetos de IDE anunciados, registando o terceiro maior crescimento da União Europeia (6,7% medido em termos de PIB).

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EY Portugal

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  • Portugal captou 248 projetos de IDE no ano passado, mais 24% face a 2021, com Alemanha, EUA, França, Reino Unido e Espanha na linha da frente do investimento
  • Serviços de Software e TI, Serviços às empresas, Vendas & Marketing atraem mais investimento, de acordo com o EY Attractiveness Survey Portugal, que avalia a perceção dos investidores estrangeiros relativamente à atratividade do País enquanto destino de IDE
  • No EY European Attractiveness Survey 2023, que avalia anualmente a perceção dos investidores estrangeiros relativamente à atratividade da Europa, Portugal subiu duas posições no ranking europeu como destino de IDE alcançando a 6.ª posição

LISBOA / 12 DE SETEMBRO DE 2023. Portugal atraiu 248 projetos de Investimento Direto Estrangeiro (IDE), um número recorde para o país, posicionando-o entre os 10 países europeus com maior taxa de crescimento de projetos IDE, sobretudo vindos da Alemanha, dos EUA, França, Reino Unido e Espanha e outros. Portugal subiu assim para a 6.ª posição do ranking dos países europeus com mais projetos de IDE anunciados, registando o terceiro maior crescimento da União Europeia (6,7% medido em termos de PIB).

Estas são algumas das conclusões do EY Attractiveness Survey Portugal que avalia a perceção dos investidores estrangeiros relativamente à atratividade do País enquanto destino de IDE. A atratividade é definida nesta pesquisa como uma combinação de imagem, confiança do investidor e perceção da capacidade de um país ou região de oferecer os benefícios mais competitivos para o IDE.

A maior parte do IDE realizado foi no setor do software e dos serviços de TI – 99 projetos –, dos quais 76 representam empresas que estabelecem as suas operações em Portugal pela primeira vez, reforçando a atratividade do país para a economia digital. Ainda em linha com os anos anteriores do EY Attractiveness Survey, 59% dos investidores prevê que a atratividade de Portugal melhore nos próximos três anos.

Entre 2020 e 2022, Portugal foi o quarto país europeu a atrair o maior número de projetos em Software e TI. O país combina vários fatores de atratividade para setores movidos pela inovação e, hoje, tem sete unicórnios, mais do que Itália, Espanha e Grécia juntas.
Miguel Farinha
Country Managing Partner, Portugal, Angola e Moçambique
Num mundo caracterizado por constantes perturbações e transformações, a inovação destaca-se como o um dos principais catalisadores para atrair mais investimento. As empresas são obrigadas a ter uma capacidade de inovação resiliente, garantindo que podem recalibrar os seus modelos de negócio, enquanto se aventuram em novos produtos e mercados, numa economia em constante mudança
Miguel Cardoso Pinto
Partner, EY-Parthenon Portugal Leader & Advanced Manufacturing and Mobility Leader, EY-Parthenon, Ernst & Young, S.A.

No radar de investimento da Alemanha, EUA, França, Reino Unido e Espanha e outros

De acordo com o EY Attractiveness Survey Portugal, a Alemanha ultrapassou os Estados Unidos em número de projetos de IDE dirigidos a Portugal. Individualmente, com 36 projetos, a Alemanha alcançou a primeira posição como principal investidor em território português. Os investimentos da Alemanha, dos Estados Unidos e França foram maioritariamente direcionados para Software & Serviços TI (39 projetos), com estes três países a representarem 39,4% do total de projetos do setor.

Apesar de os seis países que mais investem em Portugal terem consolidado a sua posição, novas geografias estão também a aumentar a sua relevância. Por exemplo, os Países Baixos e a Dinamarca passaram de quatro e dois projetos para 14 e oito projetos, respetivamente.

A importância de Portugal no total dos projetos de IDE europeus também tem vindo a aumentar. Entre 2018 e 2022, o peso relativo do País no total de projetos de IDE na Europa subiu de 1,2% para 4,2%.

Além disso, os postos de trabalho criados em Portugal representaram 6,4% do total de emprego criado na Europa, o que significa que o mercado nacional tem vindo a atrair projetos de maior dimensão (quando medido através do número de trabalhadores).

Atração de IDE: talento, inovação e sustentabilidade

O talento é um dos fatores em que Portugal está em melhor posição quando comprado com outros países europeus. Cerca de 29% dos investidores consideram que Portugal está acima da média europeia em termos de disponibilidade e qualidade do talento no mercado de trabalho.

O EY Attractiveness Survey Portugal mostra que, apesar de Portugal ter de melhorar a sua sensibilização para a inovação, está em sintonia com a Europa no que respeita à proteção de dados e à disponibilidade de mão de obra com competências tecnológicas. A educação, os instrumentos financeiros e as políticas fiscais são fatores-chave para que Portugal se torne um líder na inovação.

Em matéria de sustentabilidade, Portugal registou progressos louváveis na consecução dos objetivos climáticos para 2030, demonstrando o seu empenho em enfrentar a questão premente das alterações climáticas. Existe uma mentalidade positiva em Portugal no que respeita à aceleração da transição energética, a fim de obter vantagens competitivas.

A trajetória ascendente do IDE em Portugal é impulsionada por muitos fatores, desde a qualidade das suas instituições (com um ambiente social, político, jurídico, fiscal e financeiro seguro e estável), a logística global simplificada (tanto para o mar como para o interior da Europa), a maior disponibilidade de Internet e eletricidade verde e, não menos importante, a melhoria da formação académica e profissional da força de trabalho portuguesa (com resultados anuais notáveis na produção nacional de talentos, com excelentes resultados nas áreas STEM, ciências médicas, administração de empresas e línguas estrangeiras).

Segundo o EY Attractiveness Survey Portugal, 73% dos investidores inquiridos desejam investir em Portugal, em comparação com 67% da média europeia. Os resultados do IDE, aliados a um maior crescimento económico, demonstram não só a crescente atratividade e resiliência de Portugal, mas também a sua capacidade de realizar investimentos estrangeiros e inovadores, mesmo em tempos de turbulência global. Portugal, apresenta-se como um país seguro para o investimento estrangeiro e na linha da frente em matéria de inovação e sustentabilidade ambiental.

Os investidores que participaram no EY Attractiveness Survey Portugal, afirmam que tencionam investir em Portugal nos próximos três anos: as vendas e o marketing representam 52% das potenciais decisões de investimento, com uma percentagem muito baixa de investidores a diminuir a sua presença (8%); a I&D ocupa o segundo lugar como a categoria em que os investidores estão mais inclinados a apostar e, por fim, os serviços às empresas alcançam o pódio no terceiro lugar com 44% dos investidores inquiridos a demonstrarem intenção de investir neste setor.

Apesar dos bons resultados sobre a atratividade de Portugal, há margem para progredir. Os investidores inquiridos no âmbito do EY Attractiveness Survey Portugal, deixam algumas recomendações a Portugal: melhorar as principais questões de competitividade associadas às indústrias altamente qualificadas; refletir sobre os motores fundamentais do crescimento e da produtividade, para não ficar atrás das megatendências a nível global; implementar ajustes da regulamentação e as políticas ambientais e o apoio às PME são as principais áreas que os investidores acreditam que ajudarão Portugal a manter a sua posição competitiva.

O painel de participantes do EY Attractiveness Survey Portugal é composto por decisores de todas as origens, com base nas suas opiniões e experiências em relação à Europa: Europa Ocidental (67%), América do Norte (19%), Europa do Norte (5%), Ásia (4,5%), Brasil (4%) e Europa de Leste (0,5%). No total, 62% dos 202 investidores inquiridos estão em Portugal.

 

Leia o estudo na íntegra

 

Para saber mais informações, contacte: Telma Franco

Telma Franco

 

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