A Unilever precisava avaliar a capacidade de um SWE em crescer e se tornar verdadeiramente auto-sustentável. O desafio era a falta de estruturas ou metodologias para analisar a dinâmica do modelo de negócio dos SWEs. Além disso, num setor nascente com diversas possibilidades de abordagens adaptadas às condições do mercado local, não era possível comparar diferentes modelos "like-for-like".
Quando esses modelos podem variar de um SWE indiana usando cloro para tratar água com outro nas Américas usando osmose inversa (RO) e suportando custos dramaticamente mais altos, como você pode encontrar uma maneira de comparar maçãs com maçãs?
Uma maneira, afinal, é inventar uma métrica totalmente nova — uma métrica que não só ajuda a facilitar a comparação direta entre diferentes modelos de SWE, mas também uma reformulação radical de como avaliar o potencial de crescimento dos SWE e o valor do investimento.
Impacto no retorno do capital investido
Essa nova métrica é Impact Return on Invested Capital — ou IROC — que, no caso da água potável, representa o número de pessoas cujas necessidades diárias de água podem ser satisfeitas por mil dólares de capital investido.
O que torna esta nova perspectiva tão valiosa e importante é que as métricas mais tradicionais do investidor, como o retorno sobre o capital investido (ROIC), são insuficientes para avaliar a eficiência do capital dos SWEs. Por exemplo, o ROIC não leva em conta as compensações intencionais que os SWEs fazem, muitas vezes intencionalmente, funcionando o mais próximo possível do ponto de equilíbrio, a fim de baixar os preços para os clientes.
Com a inovação claramente essencial para alcançar o acesso equitativo à água potável segura para todos, o mundo não se pode dar ao luxo de ignorar qualquer modelo com potencial para acelerar esse acesso. A combinação das lentes IROC e ROIC abre uma nova e mais ampla abordagem para construir e avaliar casos de negócios e investimentos que ajudem a proteger contra essa eventualidade.