Relatório Anual 2018

Bem-vindo ao Relatório Anual 2018 da EY Brasil. Nesta edição apresentamos os principais fatos e indicadores do ano fiscal 2018, que compreende o período de 1° de julho de 2017 a 30 de junho de 2018.

Nesta publicação, dirigida aos públicos que buscamos engajar – nossos colaboradores, clientes, empreendedores, fornecedores, bolsa de valores, associações, órgãos reguladores e instituições do terceiro setor –, pretendemos prestar contas de nossas ações e intenções, contextualizando-as em relação a nossas estratégias de negócios e ao nosso propósito de construir um mundo de negócios melhor. O formato e o conteúdo deste relatório estão alinhados com as diretrizes do International Integrated Reporting Council (IIRC) e da Global Reporting Initiative (GRI), esta última na sua versão Standards.

Acesse, abaixo, o conteúdo completo:
 

Últimos insights

Relatório Anual 2018

Destaques

Ano Fiscal 2018 (Julho de 2017 a Junho 2018)

Cases de 2018

Conectando temas a histórias reais

Associamos os temas a casos reais, como uma forma de mostrar exemplos concretos de nossa atuação.

Clique abaixo e conheça alguns dos nossos principais cases de 2018:

  • Desenvolvimento do negócio e inovação

    Imersão com foco em soluções

    A sociedade está tão complexa, e os desafios da revolução digital são tantos, que não basta mais se informar para tomar decisões estratégicas. Hoje, é preciso se colocar na posição dos clientes, fornecedores e funcionários para entender seus pontos de vista. É necessário, também, experimentar as diversas ferramentas tecnológicas à disposição. Percorrendo essas etapas, aumentam muito as chances de um produto, serviço ou processo atingir seu objetivo de negócio.

    Essa é a visão do novo – e revolucionário – centro de interação da EY Brasil, o wavespace, inaugurado em 2018. Concebido para oferecer experiências de imersão para clientes, e profissionais da empresa, o wavespace reúne uma equipe de dez especialistas em processos de inovação, como design thinking, e desenvolvimento de tecnologias, como robotização de processos, realidade aumentada e inteligência artificial, que prepara sessões sobre os mais variados desafios de negócios.

    Uma amostra dessa metodologia de trabalho foi realizada em sessão quereuniu cerca de 30 pessoas da diretoria de operações de um grande cliente da EY Brasil. O desafio proposto era a implantação da nova estratégia digital dessa empresa. Por isso, os participantes foram convidados a experimentar todos os momentos de interação com clientes, utilizando 15 ferramentas tecnológicas diferentes para entender, na prática, como seus produtos eram “descobertos” na web, o que acontecia quando um produto apresentava defeito ou como seus clientes interagiam nas redes sociais. O resultado foi um grupo que declarou ter aprendido como é, de fato, ser atendido pela empresa.

    Em outra sessão realizada no wavespace, os clientes se depararam com umprotótipo de caminhão de entrega de alimentos refrigerados. A intenção ali era experimentar a aplicação de blockchain, tecnologia de registros de transações descentralizados, na prevenção de fraudes durante a operação de distribuição da empresa. A demonstração suscitou discussões sobre os processos e a infraestrutura do cliente, isto é, a tecnologia foi usada como uma ferramenta para a solução de problemas reais do negócio.

    Em apenas três meses de atuação, o wavespace já havia realizado mais de 70 sessões de imersão, com clientes e funcionários de todas as linhas de serviço da EY Brasil. Neste último caso, um dos exemplos foi da equipe de supply chain da empresa, que se instalou por uma semana no espaço para reformular sua oferta de serviços, tornando-a mais alinhada às demandas da digitalização.

    O EY wavespace Brasil integra uma rede global de centros de inovação colaborativa lançada em março de 2017, com mais de 20 centros de crescimento e inovação localizados em unidades da empresa em cidades como Nova York (EUA), Amsterdã (Holanda), Cidade do México e Trivandrum (Índia). Em São Paulo se localiza o hub da região América Latina Sul, conectado diretamente a “salas-espelho” com sistemas avançados de comunicação em Buenos Aires e Santiago.

  • Ética e Integridade

    Com ética não se brinca

    Um dos maiores impactos da atuação da EY Brasil é sua contribuição para que os clientes adotem práticas de integridade, ética e transparência. Esse trabalho envolve todas as linhas de serviço da empresa, mas principalmente as atividades relacionadas aos serviços de auditoria, nos quais se busca aprimorar os processos de governança, compliance, prevenção de fraudes e reporte de informações.

    Prova do papel fundamental da EY Brasil no desenvolvimento desse tema é o fato de que, entre as companhias reconhecidas pelo Troféu Transparência, oferecido pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), grande parte delas é cliente de auditoria da empresa. Na edição de 2018 do troféu, sete das 24 companhias premiadas tiveram suas demonstrações financeiras auditadas pela EY – e outras duas haviam sido auditadas no ano anterior pela empresa. Segundo a Anefac, na história de 22 anos do troféu, essa foi a primeira vez que uma empresa de auditoria teve tantos clientes premiados.

    O Troféu Transparência é o único do Brasil com o objetivo de reconhecer e homenagear as companhias que possuem as melhores práticas de transparênciaem informações contábeis, publicadas ao mercado por meio de suas demonstrações financeiras. As ganhadoras são contempladas após a análise de mais de duas mil demonstrações financeiras. Entre os critérios de classificação estão a qualidade e o grau das informações contidas nas demonstrações e notas explicativas, a transparência das informações prestadas, a qualidade e consistência do relatório de administração e a aderência aos princípios contábeis no exercício do ano anterior à premiação.

    Por ter se destacado no apoio a essas boas práticas, a EY foi convidada pela Anefac a mediar a mesa de discussões sobre “Análise de Informações do Balanço”durante o 1° Meeting Day do Prêmio Troféu Transparência, evento em que as empresas vencedoras apresentaram seus cases das ações de transparência mais relevantes no último período e que fizeram e fazem diferença na gestão.

    Mobilização interna, reconhecimento externo

    Mas é claro que, antes de sugerir aos seus clientes a adoção de boas práticas relacionadas à ética, integridade e transparência, a EY Brasil faz a liçãode casa. A estruturação do tema dentro da organização foi reforçada em 2014, ano em que começou a vigorar a Lei Federal nº 12.846, conhecida como Lei Anticorrupção. Essa lei trata da responsabilização objetiva administrativa e civil de empresas pela prática de atos contra a Administração Pública, nacional ou estrangeira, e foi um marco de indução de boas práticas na relação entre governos e empresas privadas no Brasil.

    Naquele ano, a EY Brasil constituiu seu Comitê de Ética e Conformidade, cuja principais atribuições são: promover o respeito ao Código de Conduta global e às políticas internas da organização; propiciar um ambiente de trabalho mais transparente e íntegro; manter sistemas efetivos de controle sobre as políticas e o Código de Conduta; criar e estabelecer padrões de transparência no relacionamento entre EY e governo, incluindo um mapeamento dos riscos associados a esses relacionamentos; gerir as denúncias internas de desvios de conduta; promover treinamentos sobre esses temas entre todos os seus profissionais; e realizar iniciativas de comunicação interna sobre diversos aspectos do tema.

    Em 2017, essas práticas levaram a EY a ser aprovada no Programa Empresa Pró-Ética, promovido pelo Ministério da Transparência e pela Controladoria Geral da União (CGU). O objetivo do programa é fomentar a adoção voluntária de medidas de integridade pelas empresas por meio do reconhecimento público daquelas que, independentemente do porte e do ramo de atuação, mostram-se comprometidas com iniciativas voltadas à prevenção, detecção e remediação de atos de corrupção e fraude.

    No ano em questão, 375 empresas, de diversos ramos de atuação, inscreveram-se no programa e foram avaliadas em seis áreas: comprometimento da alta direção e compromisso com a ética; políticas e procedimentos; comunicação e treinamento; canais de denúncia e remediação; análise de risco e monitoramento; e transparênciae responsabilidade social. Após seis meses de verificação, foram aprovadas apenas 23 empresas de todo o Brasil, sendo que a EY foi a única empresa de consultoria e auditoria reconhecida.

    Além de adotar práticas rigorosas internamente e na prestação de serviços a clientes, a EY Brasil também procura partilhar seu conhecimento e promover o avanço do debate nessa área por meio da participação em fóruns externos, em âmbito local e internacional. Com o propósito de fortalecer os padrões de governança corporativa no ambiente de negócios, a empresa é membro ativo da International Corporate Governance Network e, localmente, integra o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Também atuamos para aumentar a transparência das organizações e a qualidade de seus reportes por meio da participação ativa em entidades que definem padrões no mercado, como a Federação Internacional de Contadores (Ifac), o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC). (GRI 102-13).

  • Diversidade e inclusão

    Desatando nós

    Não é nada fácil ser mulher no mercado de trabalho do Brasil. Mesmo representando 52,3% da população em idade ativa, as mulheres são apenas 43,3% da população economicamente ativa, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) para o terceiro trimestre de 2014. A taxa de formalização (com carteira assinada) é mais baixa entre as mulheres (71,1%) do que entre os homens (76,8%), o que indica uma precarização maior da mão-de-obra feminina. E os rendimentos médios são menores para as mulheres do que para os homens em todas as ocupações. Na faixa de profissionais sem instrução e com menos de um ano de estudos, as mulheres recebem 71,3% do que ganham os homens. Entre as pessoas com curso superior completo a distância é ainda maior: elas recebem, em média, 58,1%da remuneração dos homens.

    Também é desafiador empreender no Brasil. Burocracia excessiva, mudanças constantes na legislação e falta de capacitação levam 80% das micro e pequenas empresas a desparecerem antes de completar um ano de atuação, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2014.

    Considerando todo o universo de empresas, 60% das empresas fechamas portas com menos de 5 anos. Por outro lado, o empreendedorismo tem se mostrado, cada vez mais, uma ferramenta de desenvolvimento econômico e objetode desejo de muitos brasileiros. De acordo com a edição 2016 da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), ter um negócio é o quarto sonho da nossa população e 36% dos brasileiros possuem um negócio ou realizaram alguma ação, no último ano, para ser dono da sua própria empresa. As mulheres já correspondem a 51% dos empreendedores iniciais, o que, segundo a pesquisa, “é extremamente positivo para o Brasil, pois as mulheres tendem a investir mais em capacitação e têm mais acesso à informação, o que pode ajudar na construção de empresas mais sólidas e lucrativas”.

    O programa Winning Women (mulheres vencedoras), da EY Brasil, é exemplar porque apoia mulheres empreendedoras, contribuindo para a minimização dos dois problemas explicados acima: a dificuldade de inserção feminina no mercado de trabalho e os obstáculos para o sucesso dos empreendimentos. Desde a criação, em 2012, da versão brasileira desse programa da EY Global, já apoiamos o desenvolvimento de mais de cem empreendedoras, colocando à sua disposição todos os recursos, conhecimentos e relacionamentos da EY, além de oferecer a elas a mentoriade outras mulheres que já venceram esses desafios e construíram negócios bem-sucedidos.

    Todos os anos a EY Brasil seleciona cerca de 15 empreendedoras para o programa de mentoria, que tem duração de um ano e dá oportunidade de aperfeiçoamentode conhecimentos essenciais ao mundo dos negócios, tais como branding, liderança, gestão e relacionamento. As selecionadas também participam de eventos e reuniões promovidas pela EY, como o programa Empreendedor do Ano e os encontros Scale-Up Summit e Conexões, correalizados com a Endeavor, ONG internacional de fomento ao empreendedorismo. Por fim, elas passam a ter acesso a uma rede de organizaçõese profissionais que lhes dão suporte no desenvolvimento de seus negócios.

    Para ser elegível ao Winning Women, é necessário cumprir uma série de requisitos, como ser uma empresa com potencial para crescer e ter liderança feminina com a ambição e a vontade necessárias para o sucesso; e ter energia, criatividade, paixão e propósito empreendedor. Além disso, a candidata deve ser a tomadora de decisões da empresa, ter faturamento acima de R$ 3 milhões anuais e possuir no mínimo 51% de participação societária.

    Entre as selecionadas da classe 2018, por exemplo, estão uma empresa de serviços terceirizados de limpeza com sede em Londrina, no Paraná; uma companhiade comunicação visual de São Paulo; e uma comercializadora de carnes especiais, também localizada em São Paulo.

    Desde 2012, empreendedoras dos mais variados setores já participaram do programa. E, com esse apoio, viram seus negócios florescerem. Segundo pesquisa realizada pela EY, 75% apresentaram crescimento da receita; mais de 70% criaram novas equipes para apoiar o crescimento; 79% ampliaram suas redes profissionais; e 88% identificaram um impacto positivo em sua confiança nas relações com a imprensa.

  • Atração, desenvolvimento e retenção de talentos

     

    Credenciais que abrem portas

    Uma ferramenta de desenvolvimento de carreira que inova no conteúdo, na aprendizagem e no reconhecimento. Esse é o EY Badges, programa global lançado no segundo semestre de 2017. Até julho de 2018, 113 profissionais da empresa no Brasil já haviam obtido credenciais digitais em mais de 15 competências diferentes, muitas delas ligadas ao universo digital e outras de caráter técnico ou comportamental. Com a iniciativa, a EY se tornou a primeira consultoria internacional a adotar essa metodologia inovadora de disseminação de conhecimento e uma das empresas pioneiras na sua introdução no mercado brasileiro.

    Incorporado ao dia a dia da EY Brasil em novembro de 2017, o EY Badges é dirigido aos profissionais de todas as áreas da empresa e complementa as ações de treinamento existentes anteriormente, com o objetivo de proporcionar formação mais ampla e adequada às demandas da digitalização e dos diversos setores econômicos atendidos.

    A maior inovação do programa está no caminho a ser percorrido pelo profissional que deseja obter uma certificação, estruturado com base em três pilares: treinamento, experiência e compartilhamento. Isto é, não basta o profissional adquirir conhecimentos teóricos; ele precisa, também, aplicá-los na prática e partilhar seu aprendizado com colegas de trabalho, seja em aulas da EYU, a universidade corporativa, ou publicando um artigo.

    Uma vez obtida a certificação, surge outra novidade do programa, que é a possibilidade de o profissional divulgá-la por meio de uma credencial digital, no seu perfil do Linkedin e na rede exclusivamente formada por profissionais que a detêm, no Brasil e no exterior. Isso gera maior visibilidade para a pessoa certificadae também para a EY em relação a atuais e potenciais clientes, aumentando o reconhecimento do capital intellectual da empresa. As credencias digitais estão divididas em quatro níveis — Bronze, Silver, Gold e Platinum — conforme o grau de complexidade do caminho de aprendizado.

    Uma das preocupações da EY ao conceber o programa foi reforçar a preparação dos seus profissionais para as transformações tecnológicas em curso. Por isso, foram criadas certificações que envolvem conhecimentos sobre big data, robotização e inteligência artificial, áreas cada vez mais presentes nos projetos conduzidos pela empresa em clients dos mais variados setores econômicos. Por outro lado, o programa reconhece a importância de treinamentos em soft skills, ou habilidades comportamentais, como as capacidades de inovação e de liderança em ambientes de transformação. Essas competências, por sua vez, são complementadas por conhecimentos técnicos específicos de setores como Petróleo e Gás, Energia e Utilidades Públicas e Mídia e Entretenimento, entre outros. Além disso, o EY Badges oferece uma extensa gama de cursos online, selecionados pela curadoria da EY Global.

    O desafio que se segue é ampliar o programa de forma contínua, com novas competências que agreguem valor aos capitais humano e intelectual da EY Brasil. A principal estratégia para atingir esse objetivo é manter um diálogo estreito entre a universidade corporativa e as áreas técnicas da empresa – que, atuando nos projetos dos clientes, conseguem captar as novas demandas de conhecimento que surgem no mercado.

  • Diálogo e transparência

    Eu não sou um robô

    Pense em um robô – não daqueles que têm corpo e movimento, mas sim um computador com inteligência artificial – que executa todos os pagamentos de tributos de uma empresa. Boa ideia, não é mesmo? Agora, imagine que a pessoa que exercia essa função até pouco tempo atrás estudou para se tornar uma programadora de robôs. Este cenário ideal, em que tarefas repetitivas são executadas por máquinas e seres humanos são preparados para novas funções no ambiente digital, é uma realidade ainda muito incipiente no Brasil, restrita a poucas empresas.

    Por isso foi criado, em abril de 2018, por organizações de diferentes setores da economia, o Movimento Brasil Digital, cujo propósito é acelerar o alinhamento do país à revolução digital – ao mesmo tempo em que cuida da inclusão da mão-de-obra no universo de trabalho do futuro.

    O Movimento Brasil Digital nasceu da união do Pacto Empresarial Brasileiro pela Digitalização Humanizada do Trabalho, promovido por EY, EDP, Korn Ferry e FIAP, e do Manifesto Nação Digital, liderado pela IT Mídia e Fundação Dom Cabral (FDC). Ambas iniciativas haviam sido lançadas em 2017 e tinham como objeto a transformação digitalda economia brasileira, ainda que com enfoques diferentes. A primeira tinha como objetivo primordial a evolução da transformação digital na qual o indivíduo fosse colocado no centro da tomada de decisão, enfatizando suas características exclusivamente humanas; a segunda visava à maior competitividade do Brasil na corrida da digitalização.

    Agora, a agenda comum reúne 28 empresas na busca por um país inovador e inclusivo. Para atingir tal objetivo, o movimento se organizou em torno de quatro pilares: infraestrutura, educação, empreendedorismo e governo. Como pilar transversal, a inclusão – tema sob liderança da EY – complementa as linhas de atuação da iniciativa.

    Uma vez definido seu propósito, o Movimento Brasil Digital buscou um diagnóstico sobre a situação do Brasil. E o resultado não foi nada bom. No ranking global de competitividade digital da escola de negócios IMD, em 2018, o país ficou na 57a colocação entre 63 países pesquisados. O diagnóstico foi complementado por uma pesquisa exclusiva a respeito de políticas públicas de oito países em relação aos pilares do movimento, incluindo ainda um levantamento a respeito de quatro documentos já produzidos com conclusões sobre o panorama da digitalização no Brasil. Paralelamente, foram realizados dois workshops que reuniram as principais lideranças das empresas que aderiram ao movimento, nos quais foram discutidas estratégias para a digitalização humanizada no país.

    Essas atividades, em conjunto, geraram um documento com propostas para cada um dos pilares do Movimento Brasil Digital, que podem ser conferidas na íntegra no site www.movimentobrasildigital.org.br.

    No pilar infraestrutura, as prioridades são a ampliação ao acesso à internet em todo o país e o desenvolvimento de fontes energéticas que sustentarãoa economia; na área de educação, o foco é a introdução e preparação do ambiente educacional para acompanhamento das transformações tecnológicas; em empreendedorismo, o objetivo maior é incentivar a industrialização tecnológica no país; no governo, a busca é pelo desenvolvimento de políticas públicaspara a cooperação entre os setores público e privado; por fim, em inclusão,são apresentadas boas práticas para uma transformação digital humanizada.

    Também foi estabelecido um modelo de governança para levar essas propostas adiante, sendo que cada pilar passou a ter um comitê específico. A EY Brasil lidera, ao lado da Great Place to Work (GPTW), o comitê de inclusão.

    A EY tem participação em projetos de digitalização humanizada em seus clientes. Nos diversos projetos de transformação digital em que atua, a empresa sempre adota como princípio a inclusão das pessoas, orientada não à redução de postos de trabalho, e sim à realocação do ser humano em tarefas mais qualificadas.

    Isso foi feito em 2017, por exemplo, na implantação de Robotic Process Automation (RPA) na EDP Brasil, empresa do setor elétrico. Com a adoção de robôs para funções repetitivas, os profissionais que as executavam anteriormente ganharam 50% de seu tempo de trabalho para se dedicar a atividades geradorasde capital intelectual.

    Também em consultoria à EDP, a EY está realizando um projeto de pesquisae desenvolvimento sobre a junção da tecnologia RPA com inteligência artificial. Com isso, os robôs passaram a ter a habilidade de tomar decisões sobre problemas de negócios, podendo até ser mais eficientes do que os seres humanos. A perspectiva do crescimento desse tipo de processo reforça ainda mais a necessidade de se preparar as pessoas para as demandas profissionais do futuro.

    Para entender melhor o potencial impacto dessa transformação no mercado de trabalho, a EY está apoiando a construção de um laboratório para simular osganhos de escala dessas tecnologias de automação e entender melhor como as pessoas lidarão com elas na prática. Por outro lado, o Movimento Brasil Digital propôs o desafio de induzir a formação de um milhão de programadores nos próximos dois anos – atualmente existem, no Brasil, mais de 300 mil vagas de trabalho ligadas à tecnologia não preenchidas por causa da falta de profissionais qualificados.

    Outro plano do movimento no seu pilar de inclusão é desenvolver um guia de melhores práticas de transformação digital e um ranking de empresas com foco na digitalização humanizada. A expectative é que essas ações tenham o poder de induzir todo o mercado a ajustar sua mentalidade e incluir as pessoas no processo de transformação digital.

Prêmios e Reconhecimentos

Ficamos honrados quando importantes organizações reconhecem nossas conquistas e diferenciais no mundo dos negócios.

Conheça alguns de nossos prêmios:

 

Proposta de Geração de Valor

Globalmente, a EY tem um propósito muito claro: construir um mundo de negócios melhor. A organização busca realizar esse propósito por meio de seus serviços a clientes da indústria, do comércio e de serviços. A EY atende clientes de todos os setores da economia com serviços de auditoria, consultoria, impostos e transações corporativas integrados e direcionados a enfrentar seus desafios de negócios.

Buscamos ajudar as organizações a prosperar em um mundo repleto de complexidades e oportunidades sem precedentes. Trabalhamos para que nossos clientes identifiquem e se beneficiem de oportunidades de crescimento, otimização, proteção e transformação dos seus negócios. O impacto de nossa atuação se materializa no capital intelectual gerado por nossas atividades, aplicado nos projetos e nas causas em que nos envolvemos.

O infográfico abaixo representa nosso modelo de negócio: