Criando um futuro sustentável para um varejista on-line

"Pudemos ver que a oportunidade para a organização era enorme", diz Beighton, relembrando seu briefing para a equipe da EY. "O que não estava tão claro era como extrair o combustível certo para financiar nossas aspirações de crescimento."

Mona Bitar, UK&I Consumer Leader, Ernst & Young LLP, diz que a abordagem das equipes da EY foi ajudar a equipe de liderança da ASOS a olhar para seus negócios como um investidor externo faria: "Adotamos uma abordagem "de fora para dentro" e desafiamos a equipe a pensar sobre seus negócios de uma maneira diferente." Ela acrescenta que foi importante trazer a equipe executiva para uma jornada, garantindo que eles estivessem engajados para que se sentissem confortáveis e responsáveis por assumir metas e planos.

As equipes da EY se concentraram em um diagnóstico rápido que abrangeu áreas extensas - incluindo a análise da linha de produtos, segmentação de clientes, desempenho de fornecedores, logística, estoque e funções de suporte - e foram capazes de identificar oportunidades significativas para ajudar a impulsionar as ambições da ASOS. Isso foi conseguido reunindo pessoas de várias ofertas de serviços, incluindo Estratégia; Reestruturação e Estratégia de Recuperação; Avaliação, Modelagem & Economia; e Consultoria, bem como profissionais de varejo - todos trabalhando em uma única equipe.

A pandemia da COVID-19 representou um desafio adicional e fez com que a equipe da EY tivesse que apresentar suas descobertas à ASOS por meio de uma chamada de vídeo. Beighton elogia a forma como a EY se adaptou às novas e inesperadas condições de trabalho: "Fiquei impressionado com a capacidade deles de se adaptarem às novas circunstâncias e ainda nos trazerem soluções, em um momento em que tenho certeza de que as vidas dos funcionários da EY foram viradas de cabeça para baixo da mesma forma que as nossas vidas foram viradas de cabeça para baixo", diz ele. Na verdade, muitos dos principais membros da equipe de ambos os lados ainda não se encontraram pessoalmente.

A ASOS incorporou as conclusões da equipe da EY em seu plano estratégico de três anos, o que lhe permitiu estabelecer metas claras para alcançar suas ambições. Para isso, a empresa estabeleceu um programa de transformação de valor em toda a empresa, que a EY está agora ajudando a moldar.

Beighton acredita que uma das razões pelas quais o relacionamento entre as equipes da ASOS e da EY funcionou tão bem é que ambas são organizações orientadas por objetivos. "Isso ajudou a criar e manter a confiança", diz ele. "Na essência do que estamos fazendo, estamos ambos alinhados para alcançar resultados de uma forma que seja adequada para nós dois. Além disso, quando você tem problemas no caminho durante o processo, isso lhe permite voltar a confiar. Você pode dizer: eu discordo disso, você discorda daquilo, mas, na verdade, ambos queremos algo melhor. Isso faz com que vocês se unam novamente".

O trabalho das equipes da EY já começou a dar frutos, com grandes economias de caixa e custos no primeiro ano.

Como explica Beighton, isso também ajudou a empresa a alcançar uma ambição antiga. "Durante o mês de janeiro, o conforto que havíamos construído no negócio e os amortecedores que havíamos construído em termos de maiores ganhos e fluxo de caixa - programas em que a EY estava trabalhando conosco - nos permitiram comprar a Topshop [e outras marcas da Arcadia]", diz ele. "Se não tivéssemos nos reformulado, não teríamos tido a capacidade de comprar a marca que tanto queríamos."

À medida que a ASOS se prepara para os negócios em um mundo pós-pandemia, ela identificou eficiências claras e agora tem um plano estratégico inteligente, o que a torna mais resiliente, mais bem preparada para o futuro e, em última análise, capaz de continuar a inspirar e encantar seus clientes de 20 e poucos anos, amantes da moda, de uma forma difícil de ser copiada por outros.