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Como a abordagem da Microsoft em relação à IA pode moldar o futuro das finanças
Neste episódio do podcast Better Finance: CFO Insights, Cory Hrncirik discute como a inteligência artificial (IA) está mudando a área de finanças da Microsoft.
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Junte-se ao apresentador Myles Corson e receba Cory Hrncirik, Líder de Finanças Modernas da Microsoft, para discutir a transformação da área de finanças da Microsoft por meio da aplicação estratégica da inteligência artificial (IA). Este episódio do podcast Better Finance: CFO Insights investiga como a IA está modernizando os processos financeiros, melhorando a precisão das projeções e simplificando a gestão de risco.
A conversa destaca a jornada de inovação da Microsoft em seu departamento financeiro, marcada pela rápida adoção do Microsoft Copilot. Cory Hrncirik descreve o papel fundamental dos dados estruturados de alta qualidade e pré-indexados como a base para a implementação bem-sucedida da IA e para a evolução contínua das práticas de gerenciamento de dados na Microsoft.
Além disso, o episódio esclarece a importância de uma cultura colaborativa e do pensamento sistêmico para atingir os objetivos corporativos. Ele detalha os esforços estratégicos da Microsoft para capacitar os profissionais de finanças como desenvolvedores cidadãos, permitindo que eles aproveitem ferramentas de baixo código, sem código, ou façam parcerias com TI e engenharia para catalisar a transformação da função financeira.
Perspicaz e voltado para o futuro, este episódio oferece um vislumbre de como a abordagem estratégica da Microsoft para integrar finanças e tecnologia está assegurando sua posição no cenário digital em rápida evolução.
Principais pontos:
- Explore como a área de finanças da Microsoft passou por uma mudança transformadora ao adotar a IA para modernizar os principais processos, inclusive projeção e a gestão de risco.
- Saiba mais sobre a cultura de inovação da Microsoft por meio da rápida adoção do Copilot, uma ferramenta de IA que aumenta a produtividade e posiciona o departamento financeiro na vanguarda do avanço tecnológico.
- Entenda o papel fundamental dos dados estruturados de alta qualidade como a base para a implementação eficaz da IA, impulsionando o desempenho e a tomada de decisão nas operações financeiras.
Para sua conveniência, disponibilizamos também a transcrição completa deste podcast.
Cory Hrncirik
"Dizemos que, para ir rápido, vá sozinho, mas para ir longe, sigam juntos. E realmente acredito que isso é o que melhor traduz a forma como conseguimos ser bem-sucedidos por meio dos nossos esforços em finanças modernas."Myles Corson
Cory Hrncirik, Líder de Finanças Modernas da Microsoft. Eu sou Myles Corson, da Ernst & Young, apresentador do podcast The EY Better Finance. Uma série que explora as mudanças na dinâmica do mundo dos negócios e o que isso significa para os líderes financeiros de hoje e de amanhã, compartilhando percepções de líderes globais sobre os principais tópicos que afetam o mundo das finanças corporativas.Bem-vindo a este episódio do podcast The EY Better Finance, no qual vamos explorar a transformação de ponta da área de finanças da Microsoft. Saiba como a Microsoft está usando a IA para aprimorar os principais processos financeiros, desde a projeção até a gestão de risco, e como a rápida adoção de ferramentas inovadoras, como o Copilot, está definindo novos padrões de produtividade e tomada de decisões importantes.
Corson
Cory, seja bem-vindo e é ótimo tê-lo de volta ao podcast Better Finance.Hrncirik
O prazer é todo meu. Muito obrigado, Myles.Corson
Você participou do podcast há alguns anos. Tivemos uma ótima conversa, mas para os que não ouviram o podcast, talvez você pudesse dar um breve histórico sobre a sua função e a função que desempenha na Microsoft.Hrncirik
Estou na Microsoft há quase 17 anos na área financeira. Nos últimos seis anos, liderei o que chamamos de finanças modernas para a nossa CFO [diretora financeira] Amy Hood. Esse é essencialmente o nome que damos a esse esforço para transformar a área de finanças, cada processo que possuímos. E tem sido muito divertido.Corson
Desde a última vez que nos encontramos houve, obviamente, muitas mudanças, muitas coisas novas, e podemos voltar a falar sobre a GenAI [inteligência artificial generativa] especificamente durante o podcast, mas talvez você pudesse fornecer um pouco de contexto sobre como a estratégia da Microsoft evoluiu nos últimos dois anos e algumas coisas que a sua liderança está comunicando ao mercado. Você mencionou novamente seu trabalho com a Amy. Qual é a visão da Amy em relação a isso em termos do papel que a área de finanças desempenha na viabilização da estratégia da Microsoft?Hrncirik
A Microsoft em geral mudou muito nos últimos anos, como você mencionou. Se voltar até mesmo uma década, é difícil imaginar agora, mas nós literalmente vendíamos discos do Office e do Windows, esses softwares maravilhosos que as pessoas instalavam em seus computadores, e fizemos uma transformação total para sermos um provedor na nuvem, uma empresa de serviços, com grandes implicações na forma como as finanças funcionam. Obviamente, como empresa, estamos investindo muito dinheiro na construção de data centers e na aquisição de GPUs [unidades de processamento gráfico] e outras coisas que fazem os supercomputadores necessários para criar a IA que todos conhecem e adoram, e isso exige um pouco de reajuste das nossas áreas financeiras e dos nossos processos financeiros para podermos dar suporte a essa mudança maciça na forma como operamos como empresa. E estamos passando por isso em nossa área financeira. Obviamente, temos os mesmos processos de muitos e muitos anos, mas atualmente há um grande foco na construção desses data centers, em CapEx [despesas de capital], nos controles necessários que precisamos implementar para garantir que toda essa infraestrutura de back-end funcione.Corson
Você mencionou uma série de coisas importantes que a Microsoft está fazendo e, ao se aprofundar um pouco mais nisso, considerando algumas das bases que a organização financeira estabeleceu em termos de dados, tecnologia e talentos, na sua opinião, analisando os últimos 10 anos da jornada que você descreveu e, mais especificamente, os últimos dois anos, o que realmente foi o foco dos investimentos na base do negócio?Hrncirik
Quem já conversou com alguém da nossa equipe pode ter ouvido isso antes. Peço desculpas se eu estiver repetindo, mas, para nós, um dos elementos fundamentais foi a limpeza do nosso plano de contas. Temos um plano de contas global para a empresa, utilizamos o SAP há cerca de 30 anos, e temos um sistema bem organizado. Incorporamos a maioria das aquisições em um ano e isso definitivamente nos ajudou a crescer rapidamente nesta nova era. Também terceirizamos determinados processos nos últimos 20 anos, elevando as atribuições de muitos colaboradores que trabalham em tempo integral e recorrendo a fornecedores terceirizados para nos ajudar a simplificar muito do trabalho transacional manual que era o foco do nosso pessoal em todo o mundo, e também centralizamos outras atividades nos chamados centros operacionais regionais. Também fizemos um grande esforço, especialmente nos últimos 10 anos, para simplificar nossos dados. Criamos plataformas de dados unificadas não apenas para a área de finanças, mas para toda a empresa. Essas plataformas de dados são baseadas em ferramentas como, e é claro que usamos todas as tecnologias da Microsoft, o Azure Data Lake, por exemplo, para reunir as várias fontes de dados diferentes em um só lugar e, então, isso se torna uma única fonte para a área de finanças e para toda a empresa. Temos cerca de 50.000 usuários ativos mensais de plataformas de dados que pertencem à área financeira. E isso nos leva à questão dos relatórios. Estamos fazendo um grande esforço para tentar criar relatórios padronizados e centralizados, mas que também permitam que o nosso pessoal tenha flexibilidade para conectar um relatório do PowerBI ou do Excel a um sistema de back-end e fazer suas próprias análises, o que normalmente gera ótimos benefícios.Estamos na jornada da IA há cerca de sete anos, que tem sido uma jornada realmente interessante, incrível e acelerada de aprendizado sobre o uso dessas novas ferramentas. Ferramentas como aprendizado de máquina para projeções, bem como a criação de outros modelos para tudo, desde gestão de risco e conformidade a processos automatizados, como aprovações de faturas e gestão de despesas, bem como lançamentos gerais e conciliações, e tudo o que estiver relacionado a isso, que agora, obviamente, usa a IA generativa, como você mencionou. Além disso, e falaremos muito sobre isso hoje, os desenvolvedores cidadãos desempenham um papel importante nessa jornada. Temos um ótimo grupo de pessoas de finanças que conhece os processos da Microsoft melhor do que ninguém. Por isso, pensamos que, se pudermos capacitá-las para se tornarem tecnólogos também e trazerem essa experiência em finanças, além de algum conhecimento e habilidade em tecnologia, elas poderão nos ajudar a transformar a nossa área financeira, usando ferramentas de código baixo ou sem código, ou fazendo parcerias com o TI e engenharia para trazer grandes ideias e ajudar a acelerar a nossa jornada de transformação. Essa é uma espécie de recapitulação da nossa situação nos últimos, digamos, 30 anos, mas especialmente nos últimos 10 anos.
Corson
Isso é ótimo e há muito a ser discutido. E uma das coisas sobre as quais ouvi você falar antes, que reúne todas essas vertentes, é essa abordagem de pensamento sistêmico. A Microsoft é uma organização grande e complexa como muitas outras, e acho que a forma como vocês unem essas vertentes é realmente interessante. Então, talvez você possa falar sobre o funcionamento desse pensamento sistêmico na prática e o que tem sido feito para promover mudanças e a operação de toda a organização?Hrncirik
Essa é uma ótima pergunta, algo em que, francamente, ainda estamos trabalhando. Acho que os profissionais de finanças são naturalmente, em geral, pensadores sistêmicos. Temos que ser. São simplesmente as ferramentas do nosso ofício, porque interagimos com muitas partes diferentes de cada organização, independentemente da empresa. A área financeira costuma ser a organização para a qual os líderes recorrem quando precisam fazer as coisas e quando elas precisam ser feitas corretamente e com alta fidelidade, segurança, conformidade e todos esses aspectos. Acho que as pessoas de finanças são naturalmente muito boas nisso. No entanto, percebemos que, normalmente, o pessoal de finanças foca em sua própria área, em seu próprio domínio, e acho que a Amy Hood, nossa CFO, fez um trabalho muito bom ao incentivar as pessoas a olharem para os processos e para as equipes funcionais e pensarem em como podem realmente interagir com outros profissionais em um cenário mais amplo para simplificar esses processos de ponta a ponta, como você mencionou.Então, só para dar um exemplo, para a nossa área de processo de cotação para pagamento ou de pedido para pagamento, só no departamento financeiro, há várias equipes diferentes que interagem com essa área. Temos equipes de uma organização que chamamos de Microsoft Business Operations que interagem com ela. Temos outros profissionais do que chamamos de grupo de estratégia de clientes e parceiros da Microsoft que também interagem, além de pessoas da tesouraria global e serviços financeiros que também se envolverão nesse mesmo processo; assim, descobrimos nos últimos anos que, se conseguirmos colocar algumas dessas pessoas na mesma sala com esse pensamento sistêmico que você mencionou e começarmos a pensar em processos de ponta a ponta, poderemos realizar algumas coisas bem legais.
Um dos casos que, na verdade, vai além do escopo de cotação para pagamento, é um trabalho que fizemos para o fluxo de caixa geral, para o qual precisamos reunir essas mesmas pessoas que acabei de mencionar, além de colegas de grupos como a nossa equipe de pagamentos, que estão em outra parte do departamento financeiro, e pedir que eles ajudassem a construir um lago de dados central para reunir todas as informações relacionadas ao fluxo de caixa, todos os pagamentos e todas as cobranças, para que pudéssemos ter uma visão 360 a qualquer hora da situação do nosso fluxo de caixa. Isso é muito importante, pois começamos a construir data centers. Acho que é exatamente isso que a Amy quer que sua equipe faça mais: pensar fora do nosso escopo imediato, fazer parcerias com outras pessoas e descobrir como podemos mapear alguns processos, definir os gargalos e encontrar as áreas com oportunidades para criar eficiências e algumas dessas economias de custo, mitigar riscos e todos esses outros grandes benefícios.
Corson
Isso é algo que realmente repercute e o que você está articulando é essa visão de parceria de negócio e de seguir lado a lado com outras áreas e outros membros da diretoria. Do meu ponto de vista, não creio que seja falta de vontade da área financeira para fazer isso, mas acho que às vezes há uma barreira no que se refere à identidade da área e, na verdade, você está contando essa história sobre o valor que pode agregar, e demonstrando aos outros parceiros de dentro da organização por que a área financeira deve estar presente. Então, há coisas que você viu sua equipe fazer e ajudaram com essa identidade e ajudaram outras pessoas a realmente entender por que elas deveriam estar incluindo a área financeira, em vez de o financeiro tentar forçar sua entrada?Hrncirik
Isso foi algo que a nossa diretora financeira Amy conseguiu administrar muito bem. Ela de fato ajudou a elevar a área financeira em toda a empresa. Acho que isso definitivamente nos ajudou, como você mencionou, a expandir a participação da área de finanças em algumas dessas conversas. Obviamente, temos pessoas excelentes que têm introduzido esse pensamento sistêmico e o entendimento ponta a ponta de nossos processos e, sinceramente, conquistado a confiança e o apoio de seus parceiros de negócio de forma consistente ano após ano nos últimos anos, o que tem sido ótimo. E, em terceiro lugar, eu acrescentaria que a Microsoft em geral passou por uma enorme mudança cultural como empresa, após Satya Nadella tornar-se CEO [diretor presidente] há cerca de uma década, trazendo uma mudança da mentalidade de crescimento para a empresa. Quando operamos como uma única Microsoft, acredito que há uma disposição maior dos nossos parceiros de negócio para convidar seu pessoal de finanças a sentar-se à mesa e tratá-los como grandes parceiros, defensores e consultores. Portanto, acho que esses três fatores provavelmente foram os que mais contribuíram para isso, ampliando o papel da área de finanças dentro do ecossistema mais amplo da Microsoft.Corson
Esse ponto sobre o exemplo que vem de cima é muito importante. Por isso, agradeço por ter compartilhado isso. Agora, para todas as perguntas, a resposta é a de que a IA resolverá tudo. Acredito que você estava naquele ponto do ciclo em que a aspiração não necessariamente condiz com o ponto em que estamos. Já falamos sobre isso antes e você mencionou anteriormente que, para realmente liberar o potencial que acredito que veremos para a IA, é fundamental que a parte dos dados esteja correta e você mencionou a jornada que a Microsoft percorreu ao longo de vários anos para chegar onde chegou, para ser capaz de avançar tão rapidamente como tem feito com a IA. Ao refletir sobre essa jornada, há coisas específicas que você considera realmente importantes para outras empresas que talvez não estejam tão maduras nessa jornada de dados atualmente, para que possam acelerar e colocar em prática alguns dos fundamentos relacionados a dados de que precisarão para ser bem-sucedidas com a IA?Hrncirik
Fico feliz que tenha tocado nesse assunto, Myles, porque acho que vimos, no ano que se passou, que hoje os dados são mais importantes do que nunca no campo da IA. Não somos novatos na área de IA, como mencionei. Temos criado modelos de IA durante muitos e muitos anos e, com o tempo, aprendemos como é importante ter dados limpos e de boa qualidade e, muitas vezes, isso exigiu que voltássemos e reformulássemos os anos anteriores, pois o nosso negócio continua a mudar e evoluir e precisamos ter certeza de que temos algum histórico; por exemplo, em projeções, precisamos ter cinco anos ou talvez até 10 anos de bons dados limpos para projetarmos os próximos um ou dois anos e, portanto, isso sempre foi importante, mas acho que o que estamos aprendendo agora é a importância ter bons dados limpos que também sejam estruturados e pré-indexados. O que queremos dizer com isso é que, agora, nessa nova era da IA generativa, dependemos em grande parte desse modelo RAG, geração aumentada por recuperação, o que significa que, quando alguém escreve um prompt, ele precisa buscar esses dados primeiro em algum lugar antes de enviar esse prompt para se ajustar ao LLM.Esse conjunto de dados de base é o que estamos tentando fazer para garantir que possamos basicamente criar um índice para que o processo RAG saiba exatamente qual é o contexto desse prompt e, em seguida, possa aprimorar esse prompt com o LLM e voltar ao índice para encontrar a resposta em nosso repositório de dados e devolvê-la ao usuário. Essa pré-indexação de dados é muito, muito importante para o bom desempenho desses copilotos, por exemplo. Portanto, acho que continuaremos aprendendo muito sobre dados, mas já sabemos há muitos anos que os dados são importantes. Acredito que ficou evidente que isso é mais importante do que nunca. Porém, devo acrescentar, antes de encerrar esse assunto, que os dados não precisam ser perfeitos no início. Acho que isso é muito importante e nós também estamos aprendendo que, se esperássemos até que os dados estivessem perfeitos, nunca começaríamos. Desde o início, desde a primeira vez que começamos a usar a IA, trabalhávamos apenas com o que tínhamos e os modelos de IA começaram a ditar o que eles precisavam, se isso faz sentido. Eles nos dizem: oh, quer saber, a precisão não é muito boa. Então, tentamos encontrar um pouco mais de dados. Tentamos limpar um pouco mais e trazer isso, mas esse processo é realmente muito importante. Portanto, acho que talvez a última coisa que eu gostaria de enfatizar é que, mesmo que seus dados não sejam perfeitos e mesmo que você ainda não os tenha pré-indexado, não há momento melhor do que agora para começar a usar os dados que tiver, treinar seus modelos de IA e aprender, assim você evoluirá rapidamente, definitivamente mais rápido agora do que há seis ou sete anos, porque a tecnologia evoluiu bastante.
Corson
Acho que esse é um ponto muito importante e, mais uma vez, vendo isso como um processo iterativo e como a IA pode ser usada como uma ferramenta nesse processo para ir de onde você está para onde quer estar, considerando seus pontos de vista, especialmente nesse contexto de dados, você vê oportunidades para a IA ajudar a gerar dados de melhor qualidade? Você mencionou a pré-indexação, mas parece que esse seria um ótimo ponto para usar a IA, para a criação da primeira visualização desse índice e também para começar o mapeamento. Você tem os dados massivos críticos que validam se esses índices são os corretos e, em seguida, descobre onde estão as lacunas e continua a desenvolver e crescer, ou entendi de forma errônea, ou você vê a IA como uma ferramenta importante nessa jornada de dados?Hrncirik
Com certeza, e acredito que ainda há muito trabalho a ser feito nesse campo, mas, sem dúvida, há ferramentas que estão sendo disponibilizadas on-line o tempo todo e que estão melhorando a nossa capacidade de obter e transformar dados, e garantir que possamos realmente fazer esse importante trabalho com eles. Assim, a Microsoft e muitas outras empresas estão inovando para permitir que as pessoas obtenham esses dados. Ainda há muito do bom e velho método de arregaçar as mangas e descobrir como fazer esse ETL básico, extrair, transformar e carregar. Nós normalmente extraímos e carregamos todos os dados e depois os transformamos. Foi o que aprendemos, mas ainda há algo a se fazer sobre descobrir onde estão os dados para simplesmente puxá-los, e arregaçar mais um pouco as mangas para mapear alguns deles, mas, com certeza, acho que a IA será cada vez mais usada nesses espaços. Por exemplo, até mesmo para coisas como a conciliação de dados, agora, as pessoas de nossas equipes que estão criando alguns desses back-ends estão usando algumas dessas novas ferramentas de IA para encontrar essas discrepâncias em dados diferentes de sistemas diferentes, por exemplo. Esse é apenas um exemplo, mas tenho certeza de que haverá muitos outros.Corson
Falamos sobre os dados. Você mencionou, obviamente, alguns dos investimentos que a Microsoft está fazendo em data centers e supercomputação para estar pronta para o futuro da IA. Há mais alguma coisa do ponto de vista da tecnologia que, na sua opinião, seja realmente fundamental e sobre a qual as áreas financeiras precisam pensar, seja para si mesmas ou para suas organizações, a fim de garantir que estejam na trajetória certa para estarem prontas para a IA?Hrncirik
Há muitas coisas. Acredito que a área financeira pode, sem dúvida, desempenhar um papel fundamental, como falamos antes, no mapeamento dos processos, mas, o mais importante é provavelmente a identificação dos locais dentro da organização onde há grande valor para o cliente, onde seja possível gerar resultados reais com a IA. Acho que esse é provavelmente o primeiro passo. Sem dúvida, internamente, a principal área de foco seria garantir que as pessoas de finanças sejam os agentes da empresa na identificação dessas oportunidades de investimento, na identificação e mapeamento dos processos, e que ajudem a garantir que estamos financiando os projetos certos nas áreas certas, gerenciando e medindo os resultados e os KPIs [indicadores-chave de desempenho] e o valor gerado para o cliente. Portanto, acho que esse é, provavelmente, o primeiro passo que a área de finanças pode dar. Obviamente, haverá requisitos da área de tecnologia e a área financeira desempenhará um papel crucial, ajudando a identificar os parceiros, as ferramentas, a tecnologia que será usada, sendo que a forma de financiamento, implementação e geração de valor, obviamente, e de medição do ROI [retorno sobre o investimento] será definitivamente um fator importante. Mas, voltando à área financeira em particular, uma parte muito importante disso, e falo do ponto de vista do financeiro, mas obviamente isso se aplica de forma geral, provavelmente um dos principais elementos que está rendendo dividendos agora são os investimentos em cultura e em como envolver as pessoas em uma jornada como essa.Por exemplo, estamos nessa jornada há vários anos. Portanto, temos investido nos profissionais de finanças para que se tornem tecnólogos ou desenvolvedores cidadãos em muitos casos, mas isso nunca foi tão importante quanto agora, nesta era do Copilot, por exemplo, que coloca o poder da IA nas mãos de todos. Temos muito orgulho do fato de que a nossa equipe de finanças esteja entre as que adotam o Copilot mais rapidamente em toda a Microsoft, que é um lugar com tecnologia muito avançada, mas uma das razões pelas quais somos os primeiros a adotá-lo, por assim dizer, ou por estarmos adotando em um ritmo muito rápido é porque, ao longo de muitos anos, imbuímos essa mentalidade de crescimento, e também construímos uma cultura que permite que a equipe de finanças tenda a adotar novas tecnologias, explore e experimente, crie esses hábitos intencionais diários e passe por essa gestão de mudanças. Portanto, eu definitivamente diria que, para equipes funcionais, seja de finanças ou de qualquer outra área, não importa, parte desse investimento inicial é realmente muito importante para que as pessoas se envolvam nessa jornada. Eu diria que essas são as três áreas que me vêm à mente imediatamente como as que mapearão esse processo, produzindo resultados para a empresa. Acho que a segunda é, obviamente, o financiamento dos investimentos em tecnologia e a mensuração do ROI, e a terceira é a parte cultural.
Corson
Essa é uma ótima transição para a conversa sobre talentos. Adoro falar sobre a transformação da cultura, não sobre apresentação de dados, mas, se você quiser promover uma transformação bem-sucedida da organização, terá de investir na cultura e nos talentos certos e, como você disse, isso começa com essa mentalidade de crescimento. Você falou novamente sobre criar espaço para que o pessoal de finanças inove, experimente e faça as coisas de forma diferente. Uma das coisas que observo em muitas organizações financeiras é que há muita pressão sobre os custos. Eles têm restrições de recursos. Então, na verdade, em primeiro lugar, encontrar tempo para poder fazer essas coisas fora do trabalho diário é um desafio e, em segundo lugar, acho que há essa questão cultural de que a inovação e o fracasso rápido, por falta de um termo melhor, não são necessariamente consistentes com a mentalidade de finanças em que todos nós fomos treinados para que tudo seja perfeito. Portanto, é muito importante estabelecer essas barreiras e permitir que as pessoas saibam onde podem experimentar. Então, poderia falar um pouco mais sobre essa jornada que, obviamente, você já está percorrendo há algum tempo? O que funcionou bem para a organização da Microsoft que você poderia compartilhar?Hrncirik
Mudar a cultura é uma atividade intencional para todos nós, e nossa intencionalidade veio tanto de cima para baixo, com a grande liderança da Amy e de toda a nossa equipe de liderança da área de finanças, quanto de baixo para cima, a partir de uma verdadeira paixão do nosso pessoal. Amy fez um ótimo trabalho e os nossos líderes fizeram um ótimo trabalho ao definir as principais prioridades e a visão para a nossa organização financeira, o que é crucial. Acho que essa é a coisa mais importante que os líderes podem fazer, além de criar aquele espaço que você mencionou. Eles também identificaram pessoas de suas equipes que liderarão os esforços de finanças modernas em cada local. Acho que uma das coisas mais importantes que fizemos há seis anos foi identificar essas pessoas. Nós os chamamos de campeões. Por isso, temos campeões de finanças modernas incorporados em todas as equipes da nossa organização financeira e nos reunimos mensalmente para falar sobre inovação, sobre proteções, sobre todas essas inovações interessantes e compartilhar as melhores práticas. Essas pessoas são absolutamente as mais importantes, na minha opinião, para realmente promover essa mudança cultural e coordenar todos os esforços em andamento. E, na outra ponta, temos todos os outros, todos da área financeira que estamos tentando envolver nessa jornada, além de capacitá-los para aprender a usar a tecnologia.Então, temos que fornecer um pouco de espaço para experimentar, como você disse, onde eles possam tentar coisas de baixo risco e possam experimentar com a orientação dos campeões, uma espécie de colchão em certos domínios, e então eles podem ver o que funciona. Nós também criamos um mecanismo para compartilhar as melhores práticas, não importa se você for um desenvolvedor cidadão ou até mesmo fizer parte dessas equipes muito técnicas e pessoal técnico que estão construindo soluções legais. Nós mesmos criamos um aplicativo avançado internamente com nossa equipe para que as pessoas possam compartilhar todas as inovações interessantes que estão fazendo. Isso inspira outras pessoas em nossa organização financeira, porque elas veem o que outras pessoas estão fazendo com a tecnologia. Isso também se torna um mecanismo para comemorar o sucesso. Assim, nas reuniões trimestrais da Amy, por exemplo, costumamos comemorar o sucesso dessas pessoas que estão inovando, e a Amy quer chamar a atenção para os que estão assumindo esses riscos calculados e realmente gerando resultados mensuráveis para seus parceiros de negócio.
A Amy tem feito um excelente trabalho há seis ou sete anos para garantir que as pessoas entendam que essa é uma atividade valiosa com um grande impacto em nossa organização. E isso gera a repetição do ciclo porque, à medida que as pessoas veem o sucesso dos outros, esses resultados e as melhores práticas, elas também se sentem inspiradas a querer aprender e investir esse tempo para se concentrar um pouco em seu próprio desenvolvimento. Porque eles veem o impacto que podem ter nesse domínio e, então, inovam e compartilham com os outros, e esse maravilhoso ciclo virtuoso se repete continuamente. E assim, junto com esses campeões, temos incentivado esse ciclo virtuoso nos últimos seis anos ou mais em nossa organização financeira. E eu diria que o ritmo só está acelerando agora e, como mencionei, estamos começando a ver benefícios positivos em áreas, como a adoção do Copilot e outras coisas, por meio desse mesmo mecanismo.
Corson
Gostaria de falar mais sobre a adoção do Copilot e é óbvio que essa é uma ferramenta muito importante. Fiquei muito interessado quando você mencionou que finanças foi a área que mais adotou essa ferramenta dentro da Microsoft. Acho que uma das coisas que muitos dos nossos clientes estão procurando são exemplos muito práticos de como essas tecnologias estão sendo usadas. Há algo que você possa compartilhar em termos de como a área financeira está adotando e usando o Copilot?Hrncirik
Vemos uma abordagem em três níveis para o Copilot no momento, e o Copilot, a propósito, está incorporado em muitos lugares diferentes, como o aplicativo no qual o pessoal da Microsoft Finance está usando o Copilot com mais frequência, que incluiu aplicativos padrão que todos nós conhecemos e amamos, como o Teams, Outlook, Word, Excel, OneNote, etc., PowerBi. Há Copilots incorporados em toda parte. Acho que há muitas coisas legais que as pessoas estão fazendo para simplificar o trabalho. Pode ser qualquer coisa, desde as coisas padrão, como recapitular reuniões que você perdeu ou fazer perguntas na reunião para ter certeza de que está realmente se concentrando nas coisas certas, ou resumir e-mails longos ou encontrar informações sobre um grande número de pessoas que estão interagindo com você pelo Teams ou e-mail e compartilhando documentos, e todas essas coisas. E o Copilot pode simplesmente cortar todo o ruído e se concentrar apenas nas respostas e no conhecimento de que você precisa. Essas são algumas das coisas básicas que qualquer pessoa pode fazer em qualquer área. Acho que o que é interessante e único em relação a finanças - e esse seria o primeiro nível, pois ainda estamos nesse primeiro nível de uso do Copilot - é o uso para necessidades funcionais. Há ótimos exemplos em nossa equipe, mas vou escolher um que me vem à mente. O setor de compras faz parte do setor financeiro.Fazemos muitas RFPs [solicitações de propostas]. Recebemos muitas propostas excelentes de muitas pessoas. Às vezes, elas enviam grandes quantidades de material em PowerPoint, contratos, documentos e outras coisas, e o Copilot é simplesmente fantástico por ser capaz de resumir e sintetizar todas essas informações, compará-las umas com as outras e fazer todo esse trabalho que uma pessoa levaria talvez horas revisando manualmente, fazendo anotações, tentando cruzar informações e fazendo todo esse trabalho, e o Copilot pode fazer isso em instantes. Esse primeiro nível é apenas a produtividade geral e a realização de tarefas, além da eliminação de ruído e obtenção de ótimos insights. O segundo nível é mais baseado em funções. Assim, a Microsoft também lançou algo chamado Copilot para finanças e nossa organização financeira foi a primeira a testar e trabalhar em conjunto com a equipe de produtos para desenvolvê-lo. O legal desses copilots baseados em funções é que eles adicionaram conectores de habilidades e conhecimento extras, o que é muito importante, pois agora podemos ir além dos nossos e-mails, chats e documentos e nos conectar aos nossos repositórios de dados financeiros, e eles também adicionaram habilidades. Então, eles adicionaram coisas como conciliação, que fazemos muito, ou análise de variantes ou coisas do gênero. No futuro, talvez a projeção e muitas outras habilidades se tornem on-line, e essas habilidades realmente ajudarão o nosso pessoal de finanças a fazer as coisas. Por exemplo, você usa o Excel e o Copilot e talvez um Copilot do Excel pronto para uso. Talvez você queira fazer alguma formatação condicional ou adicionar uma nova coluna e um novo cálculo com a ajuda de uma fórmula do Excel.
Mas o Excel não tem a capacidade inerente de conciliar dados de um sistema com o de outro, e o Copilot para finanças oferece esse recurso, por exemplo. E o terceiro nível, por fim, é obviamente a possibilidade de personalizar o Copilot, o que é muito, muito interessante. Mencionei que estamos investindo no espaço da IA há cerca de sete anos e, mesmo no ano que se passou, criamos algumas das nossas próprias soluções de IA generativa, e agora podemos conectá-las diretamente no Copilot. Dessa forma, os usuários primários podem permanecer no Excel e se conectar a alguns dos nossos próprios dados, como o lago de dados que mencionei, por exemplo, por meio desses conectores ou plug-ins, e também podem desenvolver algumas habilidades adicionais que podemos criar e personalizar por conta própria. Espero que isso não seja muito confuso, mas há muitas coisas legais. Só em relação ao último ponto, mencionei as solicitações de propostas, então vou voltar a esse ponto. Com o Copilot pronto para uso, por exemplo, se você receber algumas propostas, poderá facilmente sintetizar essas informações com o Copilot.
Mas o que acontece quando você recebe 30 propostas? Estamos criando cenários mais robustos, construindo nosso próprio conector do Copilot Studio, essencialmente para poder analisar e sintetizar 30 documentos diferentes e cruzá-los com os nossos próprios bancos de dados e informações de back-end para que possamos obter recomendações realmente boas da ferramenta de IA, e o nosso pessoal do front-end poderia estar apenas usando um copilot sem que o pessoal do back-end saiba. Há realmente um trabalho pesado sendo feito para permitir que eles obtenham esses insights incríveis. Esses são os diferentes tipos de uso do Copilot. Para os usuários finais, acredito que será perfeito. Eles terão uma experiência com o Copilot e, com o tempo, vamos evoluir para essa abordagem em três frentes que mencionei, usando funcionalidades prontas para uso, algumas funcionalidades aprimoradas nesses Copilots baseados em funções ou coisas personalizadas que podemos criar por conta própria.
Corson
Essa estrutura faz muito sentido. Acho que isso atenderá muitas pessoas e, indo além do Copilot, uma das coisas que estamos vendo é uma grande evolução na engenharia de prompts e, se pensarmos em como a área de finanças usa a linguagem natural para interagir com esses conjuntos de dados muito maiores, outras coisas que vimos em termos de boas práticas sobre a engenharia de prompts até agora, é necessário incentivar a abordagem do desenvolvedor cidadão, mas como garantir que tudo isso que está acontecendo no campo seja consolidado, sirva de aprendizado e alimente a evolução do conhecimento?Hrncirik
A engenharia de prompts tem muitas facetas. À medida que criamos muitos desses cenários customizados e totalmente integrados para o Copilot, há muita engenharia de prompt aplicada a eles, obviamente por nossas equipes técnicas, que garantem um alto grau de fidelidade e precisão, e há muito a ser feito para garantir que esses resultados sejam o que esperamos e o que queremos como usuários de finanças. No extremo oposto, há uma espécie de ajuda para que as pessoas da área financeira também se tornem engenheiros de prompts, desenvolvendo uma nova habilidade. Para possibilitar isso, desenvolvemos nossa própria biblioteca interna de prompts, permitindo que as pessoas compartilhem seus prompts favoritos e conseguimos reunir vários. Nem sei qual é a nossa contagem agora, mas estamos fazendo uma espécie de crowdsourcing dos melhores prompts e os colocamos em uma biblioteca superlegal, e as pessoas agora podem filtrar por aplicação, por função e pelo tipo de atividade que desejam fazer e aprender com os outros. A propósito, há outras bibliotecas de prompt criadas pela Microsoft e, com certeza, por outras empresas também. Esse é o primeiro passo e parte dessa jornada é começar a ver o que as outras pessoas estão fazendo, experimentar e testar coisas novas. Alguns deles literalmente chegam à minha caixa de entrada. Recebo uma notificação quando são adicionados e notei que alguns entraram agora mesmo enquanto estávamos conversando. Um deles acabou de chegar, só para você ter uma ideia dos casos de uso do Copilot em finanças.Isso é para criar narrativas de auditoria. Acabou de chegar. Alguém da nossa área de auditoria acrescentou algo. Mais um sobre perguntas frequentes sobre arquivos do OneDrive, certo? Esses são apenas dois exemplos que estão literalmente chegando à minha caixa de entrada neste momento, para que se ter uma idea. O terceiro aspecto da engenharia de prompts é que percebemos que ela não acontece intuitivamente para a maioria das pessoas. Acredito que a maioria das pessoas, quando começa a usar a IA generativa, recorre ao que chamamos de "zero shot prompting", o que significa que não fornecem nenhum contexto. Elas o tratam quase como se fosse um mecanismo de pesquisa. As pessoas acessam seu mecanismo de busca favorito e, se quiserem saber algo sobre alguma norma contábil, basta digitar essa palavra e ele apresenta vários resultados e elas clicam neles. Elas não percebem que, talvez, com o few shot prompting (prompting com poucos exemplo), com o encadeamento de prompts ou com um mega prompt, podem conseguir exatamente o que estão procurando. Se puderem fornecer um pouco mais de contexto e dar mais orientações logo de início sobre o que estão procurando exatamente, em que formato e o que deve ser usado como referência, além de dar mais instruções nesse prompt. Portanto, estamos também ensinando algumas dessas técnicas básicas, o que também abriu novos horizontes para muitas das nossas pessoas depois que aprenderam algumas dessas técnicas.
Corson
Para finalizar, Cory, você abordou muitos assuntos, mas mencionou que um dos principais pontos para a Amy era medir o valor criado e tenho certeza de que, para as pessoas que estão nos ouvindo, esse é um dos principais desafios. Como você mede o valor? E acho que, no passado, o foco eram os gastos e não o valor criado. Então, poderia falar um pouco sobre como medir esse valor e capturar o retorno, bem como o investimento?Hrncirik
Há muitas maneiras de pensar sobre isso. Quero dizer, o ROI é apenas um, certo? Acho que os profissionais de finanças querem falar sobre o ROI, o que é válido e, sem dúvida, é bom ter isso em mente, mas percebemos nos últimos anos que esse é apenas um dos ângulos de abordagem. A Amy tem sido fundamental para nos ajudar a expandir a nossa forma de pensar e a nos concentrar, como mencionei antes, no valor para o cliente e nos resultados, reconhecendo que há benefícios tangíveis e benefícios intangíveis em todos esses investimentos que fazemos. Muitas vezes, especialmente quando pensamos em projetos de IA específicos para finanças, podemos estar dispostos a investir em um projeto que reduza a nossa exposição ao risco. Esse é um investimento incrível e um resultado muito importante que queremos promover. No entanto, é muito difícil medir o ROI em um projeto como esse, certo? Então, é importante ter em mente alguns desses aspectos. Tentamos adotar uma abordagem bastante ponderada quando pensamos nisso. Pensamos em mapear o processo, reimaginá-lo, depois introduzimos a tecnologia e começamos a medir os resultados e, geralmente, quando estamos medindo os resultados, pensamos em como era antes e como ficou depois, e como podemos torná-lo 10% mais eficiente, por exemplo, ou 15 ou qualquer que seja o número. E como medimos isso? E cada projeto é um pouco diferente. Como eu disse, alguns são custos. Alguns são custos, mas podemos tirar os custos da equação. Conseguimos economizar muito dinheiro.Outros estão acelerando o fluxo de caixa, por exemplo. Outros estão mitigando os riscos. Outros estão economizando tempo, criando eficiência para que o nosso pessoal possa se concentrar em outras coisas. Outros estão nos ajudando a dobrar a nossa própria curva de número de colaboradores para que esse número não tenha que acompanhar o ritmo de crescimento da Microsoft, que é exponencial no momento. Há muitas maneiras diferentes de pensar sobre o impacto desses projetos de IA, mas tenho algumas aqui. Talvez possamos apresentar algumas para as pessoas que estão ouvindo o podcast hoje, mas só para dar uma ideia, posso citar o caixa, uma redução de tempo de 48% desde a cotação até o fechamento de um negócio, por exemplo, para os que usam IA no espaço do registro para relatório, agora gastamos 50% menos tempo revisando contratos para fins de reconhecimento de receita. Isso é muito, certo. Em fiscal e tesouraria, 75% menos tempo gasto nos processos de relatório e conformidade, 22% de redução de tempo gasto na conciliação de contas bancárias, graças ao Copilot para finanças que mencionei, agora temos 99% de precisão média em projeção para planejamento e análise em Procure to Pay, 70% de redução no volume de relatórios de despesas e no tempo de processamento de notas fiscais, e para gestão risco e conformidade, 50% de economia de tempo na detecção de anomalias. Isso é só para dar uma ideia. Acho que esses resultados são excelentes e, obviamente, para alguns deles, podemos calcular valores em dólares mais precisos do que para outros, mas espero que isso dê aos ouvintes uma ideia do impacto que a IA já está tendo para nós e, claro, estamos focados em acelerar esse ritmo de mudança.