Em um cenário de saúde em constante transformação, a indústria farmacêutica se vê diante de um imperativo estratégico: reinventar sua força de campo. O modelo tradicional de visita médica já não atende às novas expectativas de médicos, pacientes e demais stakeholders. A força de campo do futuro será mais digital, mais integrada e, acima de tudo, mais centrada em valor.
Três forças de mudança estão redefinindo as regras do jogo
Tendências profundas no ecossistema de saúde estão gerando novos desafios para as empresas farmacêuticas e suas equipes de campo:
1. Novas expectativas dos médicos
Os médicos estão sendo desafiados a desenvolver novas competências para acompanhar a transformação do ecossistema de saúde.
- O volume crescente de informações requer novas habilidades digitais para expandir suas redes profissionais e interagir com líderes de opinião digital.
- O aumento de opções terapêuticas e diagnósticas requer novas habilidades de navegação de jornadas terapêuticas cada vez mais complexas.
- A crescente autonomia e expectativa dos pacientes de serem ouvidos e considerados em suas necessidades e limitações requer novas habilidades de criação de conteúdos e interações.
Estes desafios geram novas expectativas de relacionamento com a força de campo:
- Estão cada vez mais interessados em receber conteúdos personalizados e sob demanda, que os ajudem a tomar decisões clínicas e interagir com o paciente com mais precisão e qualidade. Eles valorizam a possibilidade de cocriar esse conteúdo, moldando informações que reflitam suas necessidades específicas e que fortaleçam sua posição dentro do ecossistema de saúde.
- Esperam uma jornada de engajamento fluida com a força de campo. O suporte ideal envolve a entrega de informações no momento certo e a facilitação de conexões relevantes dentro do sistema de saúde, contribuindo para decisões mais eficazes e centradas no paciente.
2. Novos mapas de poder entre os stakeholders