EY refere-se à organização global e pode se referir a uma ou mais das firmas-membro da Ernst & Young Global Limited, cada uma das quais é uma entidade legal separada. A Ernst & Young Global Limited, uma empresa britânica limitada por garantia, não presta serviços a clientes.
Como a EY pode ajudar
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Como podemos preparar a indústria para o futuro quando o amanhã já chegou? Digital Operations transforma as operações industriais, com o uso de tecnologia, programas baseados em valor e otimização de toda a cadeia produtiva.
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C omo parte de sua iniciativa de transformação digital, um cliente do setor de petróleo e gás pretendia aumentar a clareza e a eficiência de seus processos de engenharia. Ele envolveu sua equipe interna de projetos de capital para desenvolver declarações claras de requisitos de engenharia e estabelecer relações entre esses requisitos, permitindo que os mais relevantes fossem facilmente identificados para projeto, aquisição e construção. No entanto, os métodos tradicionais revelaram-se trabalhosos e propensos a erros. Para otimizar o processo, melhorar a previsibilidade e aumentar a precisão do catálogo de requisitos de engenharia, o cliente entrou em contato com a Ernst & Young LLP para explorar possíveis soluções.
Para entender o problema do cliente, foi necessário um mergulho mais aprofundado nos processos existentes de desenvolvimento e execução de projetos de capital, com foco no uso de requisitos de engenharia. O principal problema era o volume de conteúdo em uma biblioteca com mais de 750 documentos. Cada documento continha 30 páginas com mais de 100 requisitos, com referências cruzadas a outros documentos. A visão do cliente consistia em aumentar drasticamente o rendimento e criar um sistema que pudesse processar esse grande volume de conteúdo em menos de um mês.
O objetivo do cliente era reduzir o uso de um conjunto interno de requisitos, aproveitando os padrões do setor, permitindo que os usuários finais - como empreiteiros ou subempreiteiros de engenharia, aquisição e construção (EPC), fabricantes de equipamentos, especialistas no assunto e engenheiros do cliente - acessassem facilmente esses conjuntos de requisitos para atividades de projeto, aquisição e construção.
"Temos como objetivo criar uma biblioteca de requisitos mais coesa, fácil de usar e digitalizada, que permita que nossas equipes de projetos de capital entreguem projetos com maior precisão e eficácia", apontou o cliente.
Como parte da transformação, o cliente decidiu primeiro racionalizar os requisitos de engenharia em relação aos padrões do setor e reescrevê-los com base nos padrões técnicos do Conselho Internacional de Engenharia de Sistemas (INCOSE) e da Easy Approach to Requirements Syntax (EARS). Esse esforço traria consistência e clareza aos requisitos. Para facilitar o acesso às equipes de engenharia e projetos de capital do cliente, a equipe do projeto precisava atribuir etiquetas de identificação (tags) de metadados a cada declaração de requisitos. Cada tag de metadados precisaria ser selecionada em uma biblioteca com base em uma taxonomia hierárquica de equipamentos com mais de 1.000 opções.
A inteligência artificial (IA) apresentou uma possível solução para lidar com essas ineficiências, transformando padrões de projeto e engenharia não estruturados em dados de requisitos estruturados. Era necessário um método para reescrever documentos e atribuir metadados aos requisitos de engenharia automaticamente. O cliente tinha capacidade limitada, pois os engenheiros de disciplina só podiam dedicar 20% de seu tempo ao projeto. Apesar de envolver especialistas no assunto nos esforços manuais iniciais, os resultados das tags de identificação estavam abaixo do ideal, levando à redução do rendimento do processo.
Manter processos sem sobressaltos nas operações geradoras de receita e no trabalho de execução de projetos de capital tinha de ser a prioridade máxima, deixando pouco tempo para a implementação de projetos de grande porte, mesmo iniciativas que acabariam por simplificar os processos.
Na visão da equipe da EY, a IA fazia mais sentido como uma solução potencial automatizar as funções de reescrita e etiquetas de identificação (tagging), permitindo mais tempo para validação e outras tarefas de valor agregado e reduzindo o esforço geral de reestruturação. No entanto, o cliente não tinha certeza se a tecnologia de IA poderia gerenciar de forma eficiente e precisa a especificidade e a complexidade dos padrões de engenharia.
Para lidar com essas preocupações, a equipe da EY precisou demonstrar a capacidade da IA de melhorar a precisão e a eficiência, criar a confiança do cliente na tecnologia e orientá-lo nas etapas necessárias para a integração em suas operações.