Se analisarmos os dados Brasil, veremos consumidores acelerados pelas tendências de mercado, tecnológicas e sociais, os usuários passivos de energia estão dando lugar a um novo omniconsumidor, mais ativo e engajado.
Os omniconsumidores têm diferentes orientações de valor e estão indo além dos valores fundamentais de confiabilidade e acessibilidade, impulsionados por uma gama diversificada de preferências que contribuem para experiências energéticas significativas.
- Menos da metade (46%) dos consumidores confiam na direção que seus provedores de energia estão tomando para criar valor para eles e sua comunidade no longo prazo;
- Apesar disso, o índice de confiança do consumidor de energia (ECCI) é relativamente alto no Brasil (5º lugar, considerando 18 países, com uma pontuação de 65,5, sendo o maior 77,6 e o menor 51,2*). O ECCI mede a confiança do consumidor no mercado em geral de energia e na transição energética atual, além de seu otimismo sobre a direção que está sendo tomada.
Quase metade (47%) está disposta a pagar mais por produtos e serviços mais sustentáveis, sendo os temas de maior interesse:
- Ações que possam reduzir o consumo de energia (85%);
- Priorizam reduzir seus custos com energia (84%);
- Formas de monitorar o consumo de energia (79%);
- Ter energia de fontes renováveis (77%);
- Priorizam reduzir o impacto ambiental (75%);
- Compras de novos serviços e produtos de energia (67%);
- Gerar a própria eletricidade em casa (64%).
A maioria também quer além do básico:
- Produtos e serviços personalizados (61%);
- Produtos sustentáveis (69%);
- Provedores responsáveis de energia (76%);
- Tarifas de energia acessíveis (74%);
- Produtos e serviços confiáveis (78%).
E mais de um provedor, além de novas experiências digitais:
- 54% preferem múltiplos provedores de soluções de energia, contra 18% que prefere um só;
- 54% também se interessam em aderir a um comércio de energia peer-to-peer;
- 70% preferem canais digitais para todas as interações.
Ou seja, esses e outros dados mais detalhados da pesquisa revelam que os consumidores estão resilientes em seu desejo de envolvimento com a energia e os fornecedores precisarão impulsionar o consumo consciente, engajar os consumidores em um mundo pós-digital, agir com intencionalidade sobre confiança, complexidade e custo, expandir opções para estilos de vida ecológicos, ampliar experiências de soluções e entregar valores além do básico.
*Em ordem: China, Malásia, Hong Kong, Canadá, Brasil, Austrália, Estados Unidos, Holanda, Suécia, Portugal, Itália, França, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Bélgica, Irlanda e Japão.