A Automotive Business nasceu pelas mãos do jornalista e administrador Paulo Ricardo Braga, como uma plataforma de conteúdo voltada a construir novas respostas para o setor automotivo e da mobilidade. O que já era transformador ganhou novos horizontes sob a liderança de sua filha, Paula Braga, atual CEO, que ampliou o negócio e o consolidou como uma plataforma de conteúdo multiformato, gestora de ecossistema e marca influenciadora.
Selecionada para a classe 2024 do programa Winning Women Brazil, Paula “voou”: “Passei a enxergar o negócio com mais ousadia e clareza estratégica”. Os aprendizados pessoais também foram muitos e inspiram hoje outras pessoas a acreditarem em seu próprio potencial, especialmente mulheres a ocuparem espaços de liderança, inclusive em setores tradicionalmente masculinos.
Leia a entrevista na íntegra!
WW News: Quem é você para além da empreendedora? O que mais a inspira e move hoje?
Paula Braga: Sou mãe, filha, amiga e uma mulher em constante aprendizado. Para além do papel de empreendedora, gosto de me ver como alguém que busca conexões genuínas, que se emociona com histórias de superação e que acredita no poder da transformação coletiva. O que mais me inspira hoje é a possibilidade de abrir caminhos, especialmente para outras mulheres, e mostrar que é possível ocupar espaços de liderança em setores tradicionalmente masculinos. O que me move é saber que meu trabalho pode ter impacto real, seja gerando oportunidades, seja inspirando outras pessoas a acreditarem no seu próprio potencial.
WWN: Olhando para trás, como foi receber a notícia de que faria parte do Winning Women e o que esse momento representou na sua trajetória?
PB: Foi um misto de surpresa, emoção e gratidão. Receber a notícia foi como um convite para acreditar ainda mais no meu caminho como empreendedora. O Winning Women representou uma validação importante, mas acima de tudo um chamado para ir além, para expandir horizontes e me desafiar. Esse momento marcou uma virada na minha trajetória, porque me mostrou que não estava sozinha e que minha história tinha valor para inspirar outras pessoas.
WWN: Durante esse ano de mentorias, quais foram os aprendizados ou experiências que mais marcaram sua jornada como líder e empreendedora?
PB: Foram muitos. Aprendi que vulnerabilidade e força podem andar juntas. Que pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas de inteligência. Também aprendi o poder da rede: estar cercada de mulheres incríveis e de mentores comprometidos ampliou minha visão de negócio e reforçou que colaboração é mais transformadora do que competição. Outro aprendizado marcante foi sobre liderança: não se trata de controlar, mas de inspirar e criar um ambiente onde as pessoas possam florescer.
WWN: Depois de viver essa imersão, o que mudou na sua forma de olhar para o negócio e para o papel da mulher no empreendedorismo?
PB: Passei a enxergar o negócio com mais ousadia e clareza estratégica. Antes, muitas vezes, olhava para os desafios com a lente da sobrevivência. Hoje, consigo projetar futuro, pensar em escalabilidade e impacto. Quanto ao papel da mulher, ficou ainda mais claro que precisamos ocupar posições de decisão, não apenas para garantir equidade, mas porque nossa forma de liderar traz diversidade de perspectivas e resultados melhores para todos.
WWN: Se pudesse resumir sua experiência no EYWW em uma palavra ou frase, qual seria e por quê?
PB: Transformação. Porque foi um processo que mexeu dentro e fora: na forma de me enxergar, de conduzir meu negócio e de me posicionar como líder. Transformou minha confiança, minha visão de futuro e a maneira como quero deixar minha marca no mundo.