Pesquisa realizada pelo EY CBM revela como presidentes de Conselhos de Administração vêm atuando para fazer frente a novos desafios, em um cenário de mudanças rápidas e riscos acentuados.
Ocenário atual de rápidas mudanças, com novos e/ou intensificados riscos e incertezas, vem exigindo respostas e decisões precisas e oportunas para sustentar o crescimento. Ainda que o(a) presidente do Conselho não tenha, em si, o papel de tomador(a) de decisões no dia a dia corporativo, ele(a) assume a responsabilidade de ajudar a definir um norte que agregue valor ao negócio.
A pesquisa sobre o papel da presidência dos Conselhos de Administração, realizada em abril de 2023 pelo EY Center for Board Matters (CBM) com conselheiros(as) dos mais diversos setores, buscou entender, de forma objetiva, a figura de presidente do Conselho de Administração e como ela vem exercendo suas funções hoje, levantando ainda quais são as práticas boas e as questionáveis.
Entre os(as) participantes, 3/4 fazem parte de empresas com receitas anuais acima de US$ 100 milhões, sendo 29% acima de US$ 1 bilhão. Também 2/3 dos(as) conselheiros(as) atuam em empresas sem ações negociadas em bolsa e 52% das empresas dos participantes têm controle familiar.
Entre os principais achados, destacam-se:
- O(a) presidente do Conselho de Administração é um(a) profissional experiente, com idade média de 59 anos. A maioria ocupa a função há mais de 3 anos e é ligada ao grupo de controle da companhia.
- Ainda encontramos poucas mulheres na posição (14%), reflexo da baixa diversidade encontrada nos Conselhos.
- As potenciais qualidades que são percebidas como as mais relevantes para uma presidência eficaz são a visão estratégica e sistêmica do ambiente em que a empresa se encontra e liderança inclusiva.
- As eventuais práticas negativas destacadas são relacionadas a um comportamento autoritário e centralizador da palavra, além do baixo domínio da agenda para condução da reunião.
- Chama a atenção que, em apenas 41% das empresas participantes, existe um processo formal de avaliação do(a) presidente do Conselho de Administração e, em pouco mais da metade (57%), o desempenho do(a) diretor(a)-presidente/CEO é também avaliado.
- O(a) diretor(a)-presidente/CEO é percebido(a) como a figura mais poderosa dentro da estrutura da empresa. Além disso, em apenas 12% da amostra, ele(a) e o(a) presidente do Conselho de Administração são a mesma pessoa, o que demonstra independência nas funções do Conselho e da Gestão.
- Apesar da importante função exercida pelo(a) presidente do Conselho de Administração, apenas uma a cada cinco empresas (2o%) conta com um plano formal para sua sucessão.
Para saber mais, acesse o estudo na íntegra!