Outro risco que exige atenção dos Conselhos é o uso informal da GenAI. Os funcionários podem usar o freeware GenAI sem o conhecimento de seus superiores e compartilhar informações involuntariamente. Os Conselhos devem garantir a existência de sistemas de proteção contra isso.
Qualificando a força de trabalho
O uso da GenAI se tornará tão difundido que os funcionários de todas as áreas e de todos os níveis precisarão se familiarizar com a tecnologia. Os Conselhos devem garantir que a organização invista nas competências e capacidades necessárias para que a força de trabalho possa utilizar a GenAI da melhor forma possível, maximizando o valor que ela pode trazer para a organização.
Não fazer isso pode levar a lacunas prejudiciais de resistência à introdução da tecnologia, bem como à perda de oportunidades valiosas por parte da organização.
Maximizando o retorno do investimento
A IA e a GenAI apresentam, sem dúvida, uma vasta gama de oportunidades para as organizações. A tecnologia pode acelerar o desenvolvimento de novos produtos, melhorar o atendimento ao cliente, aumentar a eficiência operacional e reduzir custos. No entanto, o entusiasmo atual por tudo o que diz respeito à IA pode levar à sua implantação em áreas que não são justificadas por um retorno claro do investimento.
Os Conselhos devem responsabilizar a Administração por apresentar um caso comercial claro para a utilização da IA antes de qualquer despesa ser incorrida.
A melhor maneira de começar é com casos de uso de baixo risco, como o desenvolvimento de software. A GenAI pode ajudar equipes de codificação na geração de ideias, códigos e testes. Isto reduz o tempo e o custo do desenvolvimento, mantém a supervisão humana e proporciona um retorno claro do investimento.
Em todos os casos, máximo cuidado deve ser tomado para garantir que o foco no retorno financeiro não sufoque a inovação. A pesquisa e o desenvolvimento, por sua própria natureza, envolvem uma certa taxa de falha, muitas vezes bastante elevada. Essa taxa de falha faz parte do preço do sucesso e as empresas devem estar dispostas a investir e a encorajar um certo grau de experimentação, o que deve ser levado em conta em qualquer exercício de análise de custo-benefício.