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Automação na cibersegurança: protegendo sua empresa no mundo digital

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A automação é essencial para fortalecer a segurança cibernética, mas deve ser equilibrada com a supervisão humana para resultados eficazes.


Em resumo
  • A automação é uma necessidade estratégica para empresas que buscam segurança e competitividade no ambiente digital.
  • A integração de tecnologias avançadas, como IA e SOAR, melhora a detecção e resposta a incidentes cibernéticos.
  • O equilíbrio entre automação e controle humano é crucial para maximizar a eficácia das práticas de segurança.

No cenário atual, onde a cibersegurança é uma prioridade crescente, as empresas enfrentam o desafio de proteger suas redes contra ameaças cibernéticas em constante evolução. A automação surge como uma solução indispensável, permitindo que as organizações integrem recursos, ampliem suas capacidades e gerenciem grandes volumes de dados de forma contínua e segura.

A automação não é apenas uma tendência passageira; é uma estratégia fundamental para empresas que desejam se manter à frente em um ambiente digital competitivo. Ferramentas como plataformas de Segurança, Orquestração, Automação e Resposta (SOAR), juntamente com Inteligência Artificial (IA) e Aprendizado de Máquina, oferecem uma visão abrangente dos incidentes cibernéticos.

Organizações que implementam essas tecnologias conseguem detectar e responder a ameaças com uma eficiência até 50% maior em comparação com aquelas que ainda dependem de processos manuais.

Desafios e oportunidades da cybersegurança na proteção das empresas

Um dos principais obstáculos na cibersegurança é o erro humano, que frequentemente facilita ataques cibernéticos. De acordo com o relatório “2023 EY Global Cybersecurity Leadership Insights Study”, a falta de adesão às melhores práticas por parte dos colaboradores é um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas. Para mitigar esses riscos, é essencial simplificar sistemas e reduzir a complexidade, o que pode ser alcançado por meio da automação.

A pesquisa indica que 84% das organizações estão apenas começando a integrar múltiplas tecnologias em suas estratégias de cibersegurança. Para os Chief Information Security Officers (CISOs), isso significa a necessidade de uma abordagem holística na implementação de tecnologias de segurança.

A importância da simplicidade no design

Márcia Bolesina, sócia da área de Cibersegurança da EY, enfatiza a importância de um design simplificado para minimizar falhas. Com mais de duas décadas de experiência, ela destaca que sistemas automatizados podem apoiar funções que atualmente dependem da IA, resultando em maior agilidade e eficiência. As empresas que se posicionam como "Secure Creators" são aquelas que adotam tecnologias emergentes e simplificam suas operações de segurança.

Essas organizações, que representam 70% do total, focam em soluções avançadas para otimizar seu ambiente de segurança. A adoção de SOAR é significativamente mais alta entre as empresas Secure Creators, com mais da metade já implementando essa tecnologia.

Redução de custos e aumento da satisfação

Além de melhorar a segurança, a automação também contribui para a redução de custos operacionais. A EY estima que a implementação de IA na defesa cibernética pode gerar ganhos de eficiência entre 15% e 40%. Em um momento em que há escassez de profissionais qualificados na área, automatizar tarefas repetitivas permite que os colaboradores se concentrem em atividades de maior valor, aumentando a satisfação no trabalho e a retenção de talentos.

Resumo

Para alcançar os melhores resultados em cibersegurança, as empresas devem encontrar um equilíbrio entre automação e supervisão humana. A combinação de processos automatizados com decisões humanas é a chave para uma estratégia de segurança eficaz. O sucesso depende de uma implementação cuidadosa que integre o melhor da tecnologia com a experiência humana, garantindo que as organizações estejam preparadas para enfrentar os desafios do futuro digital.