EY refere-se à organização global e pode se referir a uma ou mais das firmas-membro da Ernst & Young Global Limited, cada uma das quais é uma entidade legal separada. A Ernst & Young Global Limited, uma empresa britânica limitada por garantia, não presta serviços a clientes.
Como a EY pode ajudar
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Ações sem arrependimentos para empresas
Essas ações "sem arrependimento" podem ajudar sua organização a se preparar para possíveis resultados de políticas comerciais relacionadas a tarifas impostas a produtos importados para os EUA.
1. Realizar avaliações de impacto abrangentes
Identificar onde e como as tarifas afetam sua empresa é fundamental. "A modelagem de cenários garante que as empresas possam agir com agilidade quando as políticas entrarem em vigor", diz Lynlee Brown, sócia da prática de Comércio Global da Ernst & Young LLP. As ferramentas podem revelar pontos de acesso entre produtos e regiões. O envolvimento antecipado dos líderes financeiros, da cadeia de suprimentos e tributários alinha os custos, a conformidade e as metas operacionais. "Uísque escocês e tequila – esses produtos só podem ser fabricados em seus países de origem. Eles não têm escolha a não ser lidar com as tarifas de frente", diz Hillier, ilustrando como certos itens se tornam alvos imediatos.
2. Diversificar as cadeias de suprimentos
Tarifas de base ampla e mudanças rápidas nas políticas aumentam a necessidade de distribuir o risco de sourcing. Transferir parte da produção para os EUA pode reduzir as ameaças geopolíticas, mas exige um planejamento cuidadoso dos custos de mão de obra e capital. "Executamos análises para ver o que é importado, traçar cenários e avaliar opções", diz Hillier. Muitas empresas adotam o modelo "China Plus One", mantendo a capacidade na China para atender à demanda local e transferindo as exportações para o Sudeste Asiático ou para o México. "Se você sair da China, poderá enfrentar outras responsabilidades", diz Scholten, ressaltando as complexidades de uma grande realocação.
3. Otimizar as operações alfandegárias e comerciais
A avaliação alfandegária e a redução de impostos ajudam a conter as despesas relacionadas à tarifa. Dependerá da jurisdição de importação quais opções são viáveis e permitidas. Por exemplo, em uma série de transações de vendas que resultam em uma importação para os EUA, o princípio da "Primeira Venda para Exportação" determina os impostos sobre uma transação de vendas anterior, em oposição à última transação. "Você pode importar pelo preço da primeira transação, em vez do preço final, reduzindo a base tributária", diz Scholten. Estratégias alinhadas de preços de transferência podem reduzir ainda mais os custos não intencionais, desde que as equipes de impostos, comércio e cadeia de suprimentos estejam bem coordenadas.
Com a suspensão do duty drawback, as zonas de livre comércio (FTZ) e os armazéns alfandegados tornam-se mais críticos. "Ajudamos as empresas a recuperar os direitos retroativamente se as tarifas forem impostas", diz Brown, enfatizando como a estruturação informada pode gerar economias tangíveis. O conhecimento contínuo dos programas especiais de comércio também ajuda a evitar pagamentos excessivos.
3. Melhore a colaboração interfuncional
As tarifas podem desestabilizar os modelos de preços, os contratos de aquisição e a previsão de impostos. "Nenhuma equipe pode resolver isso sozinha. Os profissionais de comércio, impostos e cadeia de suprimentos devem se unir", diz Hillier. Os comitês de direção que unem as áreas financeira, jurídica e de logística podem responder rapidamente quando as taxas aumentam ou se os parceiros comerciais retaliam. "A colaboração em todos os aspectos da empresa – impostos, comércio e operações – é a única maneira de criar uma verdadeira resiliência", diz Newman.
Dados consistentes e padrões de avaliação podem reduzir o risco de auditoria. "As empresas precisam pensar de forma holística sobre o impacto em suas operações, impostos e até mesmo em sua pegada de carbono", diz Newman. O suporte no nível executivo permite o planejamento de cenários, iniciativas de nearshoring e investimentos em conformidade digital.
Em resumo, a colaboração não é mais opcional – é um diferencial competitivo. Ao estabelecer comitês de direção, alinhar as decisões fiscais e comerciais e garantir o envolvimento dos executivos, as organizações podem transformar silos reativos em equipes integradas e voltadas para o futuro. Como diz Scholten: "Uma abordagem multidisciplinar é a chave para gerenciar riscos e descobrir oportunidades nesta nova era do comércio global".
5. Aproveitar a tecnologia e a análise de dados
A automação e a análise de dados comerciais tornam-se indispensáveis em meio a aumentos repentinos de tarifas e possíveis expansões da UE. "Classificar erroneamente a origem de um produto ou o código do Sistema Harmonizado (HS) pode levar a impostos desnecessários", diz Scholten. O gerenciamento proativo da classificação tarifária, possibilitado pela tecnologia, bem como as ferramentas para verificações de partes restritas, evitam atrasos na alfândega. A modelagem preditiva que leva em conta as flutuações cambiais ou os sinais políticos oferece uma postura proativa em relação a possíveis expansões tarifárias, permitindo que os líderes planejem fornecedores ou rotas de remessa alternativos.
6. Monitorar mudanças nas políticas e nos regulamentos
Os parceiros comerciais geralmente contra-atacam rapidamente para proteger seus interesses. O envolvimento com grupos do setor fornece um aviso antecipado de ajustes de políticas, permitindo que as empresas renegociem contratos ou redirecionem as linhas de suprimento conforme necessário. Riddell diz que cláusulas contratuais flexíveis – como o compartilhamento de custos para obrigações inesperadas – podem preservar as margens de lucro se surgirem novas taxas em Washington ou em outro lugar.