Artigo: Força de trabalho atualizada reduz riscos de ciberataques às empresas

20 mai 2025

Chamadas de Secure Creators pela EY, essas organizações sabem que desenvolver habilidades de cibersegurança nos seus colaboradores é uma forma de proteção

Mais de quatro milhões de profissionais especializados em segurança cibernética. Esse é o tamanho da lacuna que o mercado global de cibersegurança enfrenta em pleno 2025. Nos Estados Unidos, só há trabalhadores suficientes para preencher 83% das vagas disponíveis, ou seja, faltam 265 mil para fechar a conta. No Brasil, faltam 750 mil profissionais para ocupar os empregos do setor.

As organizações que adotam tecnologias emergentes valorizam os esforços desses profissionais escassos no mercado, seguindo as melhores práticas de segurança cibernética e entendendo o valor que ela traz para o negócio. Elas são chamadas pela EY de “Secure Creators”. Essas empresas sabem que desenvolver habilidades de sua força de trabalho é uma maneira de ampliar a cibersegurança e reduzir os riscos de ataques. Afinal, quando as pessoas entendem como os ataques acontecem e o que devem fazer em caso de falha, a organização está mais preparada para assegurar seus ativos.

As lideranças, principalmente no topo da companhia, precisam repensar suas estratégias de desenvolvimento de talentos para garantir que suas equipes estejam preparadas para enfrentar os desafios atuais e futuros. O desenvolvimento de habilidades transformadoras tem um impacto direto e significativo na postura de cibersegurança de uma organização. Equipes bem treinadas e atualizadas são capazes de identificar e responder a ameaças mais rapidamente; implementar controles de segurança mais eficazes; adaptar-se a novas tecnologias e regulamentações; e colaborar melhor com outras áreas da organização.

De acordo com estudos da EY, organizações que adotam uma abordagem de “Segurança por Design” (Secure by Design) geralmente apresentam um nível de maturidade mais alto em termos de segurança e resiliência do que suas contrapartes mais reativas ou orientadas apenas por conformidade. E isso é muito relevante em um cenário atual de cibersegurança muito mais complexo do que no passado. A segurança digital é o domínio de risco mais citado nos relatórios de inventário de riscos das organizações, com 61% das empresas considerando esse aspecto. Há pesquisas indicando que companhias já perderam até 20% do valor das ações após ataques cibernéticos.

*Esta é uma versão adaptada do artigo publicado inicialmente no The Shift. No próximo artigo, saiba como as lideranças das empresas devem focar no desenvolvimento de habilidades transformadoras em suas equipes de cibersegurança.

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