O Secure by Design representa a incorporação da segurança pelas empresas em todos os aspectos de suas operações digitais. Para isso, as organizações precisam considerar os seguintes pontos:
1) Avaliação de riscos e modelagem de ameaças
É essencial realizar uma avaliação abrangente de riscos e desenvolver modelos de ameaças para identificar vulnerabilidades potenciais e vetores de ataque. Isso deve ser feito no início do processo de design e revisado regularmente.
2) Princípio do menor privilégio
Adotar o princípio do menor privilégio, concedendo aos usuários e sistemas apenas os acessos mínimos necessários para realizar suas funções. Isso limita o potencial de danos em caso de comprometimento de uma conta ou sistema.
3) Autenticação e autorização robustas
Implementar mecanismos fortes de autenticação e autorização, incluindo autenticação multifator (MFA) e controles de acesso baseados em identidade. A identidade tem que estar no centro da segurança cibernética.
4) Criptografia de ponta a ponta
Utilizar criptografia forte para proteger dados em repouso e em trânsito, garantindo que informações sensíveis permaneçam seguras mesmo se interceptadas.
5) Segmentação de rede
Dividir redes e sistemas em segmentos isolados para conter potenciais violações e limitar o movimento lateral de atacantes.
6) Monitoramento contínuo e detecção de ameaças
Implementar sistemas de monitoramento em tempo real e detecção de ameaças para identificar e responder rapidamente a atividades suspeitas ou maliciosas. Os sistemas mais eficientes contam hoje com automação, inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina.
7) Atualizações e patches regulares
Manter todos os sistemas, aplicativos e dispositivos atualizados com os patches de segurança mais recentes para proteger contra vulnerabilidades conhecidas.
8) Treinamento e conscientização de segurança
Educar funcionários, contratados e parceiros sobre melhores práticas de segurança e riscos cibernéticos. O estudo da EY de 2023 mostrou que apenas 36% dos CISOs estão satisfeitos com a adoção das melhores práticas cibernéticas pela força de trabalho que não é de TI.
9) Testes de segurança regulares
Realizar testes de penetração, varreduras de vulnerabilidades e simulações de ataques para identificar e corrigir fraquezas nos sistemas de segurança.
10) Planos de resposta a incidentes
Desenvolver e manter planos abrangentes de resposta a incidentes para garantir uma reação rápida e eficaz em caso de violação de segurança.
*Esta é uma versão adaptada do artigo publicado inicialmente no The Shift.