A implementação do Secure by Design requer um esforço coordenado em toda a organização. Isso porque essa metodologia representa a incorporação da cibersegurança em todos os aspectos das suas operações digitais. Leia abaixo cinco práticas que as empresas devem seguir.
1) Estabelecer uma estrutura de governança
Criar uma estrutura de governança clara para supervisionar a implementação do Secure by Design, com responsabilidades bem definidas e linhas de comunicação estabelecidas.
2) Integrar segurança ao ciclo de vida de desenvolvimento
Incorporar práticas de segurança em todas as fases do ciclo de vida de desenvolvimento de software (SDLC), desde o planejamento inicial até a implantação e manutenção contínua.
3) Adotar uma abordagem de “confiança zero”
Implementar uma arquitetura de “confiança zero” que verifica continuamente a identidade e a autorização de usuários e dispositivos, independentemente de sua localização na rede.
4) Utilizar automação e inteligência artificial
Aproveitar ferramentas de automação e IA para melhorar a detecção de ameaças, a resposta a incidentes e a aplicação de políticas de segurança. As empresas definidas pela EY como “Secure Creators” – organizações com as funções cibernéticas mais eficazes – têm tempos de detecção e resposta a incidentes cibernéticos mais de 50% mais rápidos do que outras organizações.
5) Implementar controles de segurança em camadas
Aplicar múltiplas camadas de controles de segurança para criar uma defesa em profundidade, tornando mais difícil para os atacantes comprometerem sistemas críticos.
*Esta é uma versão adaptada do artigo publicado inicialmente no The Shift. O próximo artigo vai abordar outras cinco práticas que precisam ser seguidas pelas empresas.