A emergência da IA e da IA generativa, a necessidade de decisões em tempo real e a urgência de processos mais inteligentes colocaram o ERP no centro da transformação digital. Mas esse não é um movimento isolado: ele vem acompanhado de uma nova arquitetura de serviços, o SAP Surrounding, que amplia exponencialmente o potencial do ERP como motor de valor para os negócios.
As empresas que desejam ser competitivas precisam adotar uma visão holística, voltada para a integração inteligente de tecnologia, estratégia e responsabilidade. Para alcançar essa visão, será necessário investir em parcerias, em requalificação de pessoas e em governança de dados que suportem decisões orientadas por propósito e desempenho. O futuro do ERP não é apenas mais técnico, mas também estratégico e colaborativo.
A transformação de um ERP legado não é um movimento isolado. Cada vez mais, as empresas recorrem a ecossistemas de soluções SAP Surrounding – plataformas e aplicativos que orbitam o ERP, conectando funcionalidades de analytics, IA, RPA e automações via APIs.
ERP como plataforma de inteligência de negócios
Para converter o ERP em plataforma de inteligência de negócios, as organizações precisam desenvolver e implementar ações que estão alinhadas com três características:
1) Automatização das decisões com dados em tempo real
2) Integração da IA generativa aos workflows do ERP
3) Desenho de uma arquitetura de dados unificada, conectando fontes internas e externas
Essa evolução implica repensar não apenas a tecnologia, mas também a estratégia organizacional. Como mostrou o caso da EY, ao migrar seu próprio ERP para o SAP S/4HANA Cloud sobre Microsoft Azure, o foco foi construir uma infraestrutura resiliente, escalável e preparada para o futuro. A EY destaca que a transformação bem-sucedida depende de três fatores: propriedade dos dados, governança inteligente e arquitetura orientada por propósito.
A arquitetura SAP Surrounding é um exemplo claro disso. Trata-se de um ecossistema de soluções que orbitam o ERP central, como plataformas de analytics, IA, RPA, integrações via APIs, marketplaces e sistemas especializados em diferentes funções (Finanças, RH, Supply Chain, Experiência do Cliente, entre outras). Essa abordagem modular e conectada permite que as empresas deixem de pensar o ERP como um “pacote fechado” e passem a enxergá-lo como infraestrutura adaptativa.
*Esta é uma versão adaptada do artigo publicado inicialmente no The Shift.