As organizações estão cada vez mais conscientes de que precisam estender seus compromissos de governança ambiental, social e corporativa (ESG) à sua cadeia de fornecedores e parceiros de negócios. Com isso, a integração de critérios ESG no controle de riscos de empresas terceiras tornou-se prioridade, principalmente para companhias que querem estar à frente dos ventos de mudança.
De acordo com o estudo “2023 EY Global Third-Party Risk Management Survey”, realizado pela EY em colaboração com a Oxford Economics, 54% das organizações já incluem riscos ESG em seus relatórios de inventário de riscos. As principais prioridades ESG enfrentadas pelos programas de gerenciamento de riscos de terceiros (TPRM) das organizações são:
- Conformidade com regulamentações locais – 38%
- Responsabilidade corporativa – 38%
- Expectativas ou requisitos das partes interessadas – 35%
- Diversidade, equidade e inclusão – 33%
- Consideração do risco reputacional com clientes – 31%
Desafios e barreiras na integração de ESG para terceiros
Apesar dos avanços na integração de ESG no TPRM, muitas organizações se deparam com dificuldades que comprometer esse processo. Pelo menos 66% das empresas destacaram a falta de coordenação entre stakeholders internos e a gestão de riscos terceiros. Para dar conta dessa barreira, a solução está no uso de ferramentas tecnológicas, segundo a EY.
- Automação: Planejada por 39% das organizações para otimizar a gestão de riscos ESG.
- Análise de dados: Adotada por 34% para obter insights mais profundos sobre o desempenho de terceiros.
- Dados de terceiros: 24% buscam provedores de dados externos.
- Inteligência artificial e aprendizado de máquina: 21% das empresas pretendem incorporar essas tecnologias ainda neste ano.
*Esta é uma versão adaptada do artigo publicado inicialmente no The Shift. No próximo artigo, conheça estratégias de integração do ESG no controle de riscos de terceiros.