Os CIOs (Chief Information Officers) precisam atuar como verdadeiros orquestradores de ecossistemas de IA, alinhando múltiplas variáveis organizacionais simultaneamente para:
- Construir pipelines de dados confiáveis;
- Estruturar frameworks de governança desde o design das soluções;
- Criar métricas claras de retorno de valor de IA, que considerem eficiência, inovação e risco;
- Criar comitês internos de governança de IA e projetos ligados a tecnologias emergentes;
- Preparar lideranças de negócio para atuar em parceria com a IA agêntica.
Muitos CIOs consideram que a melhor forma de acelerar a adoção de GenAI é por meio de parcerias ou aquisições de empresas especializadas. A recomendação da EY é que o CIO deve estar envolvido em todo o ciclo da transação. Dessa forma, ele pode olhar para os aspectos de sinergia tecnológica, segurança cibernética e eficiência operacional.
O sucesso da IA nas empresas passa por CIOs menos ansiosos por hype e mais atentos à arquitetura estratégica, talentos e governança. Os CIOs que querem ser protagonistas não podem apenas “seguir o jogo”: precisam tomar a frente da agenda de IA, dividindo as decisões importantes com os CEOs. As organizações que seguem esse modelo destravam orçamentos maiores para IA e esperam obter ou alcançar o dobro do ROI sobre o investimento em GenAI.
*Este artigo foi publicado inicialmente no The Shift.