A inteligência artificial está se consolidando como ferramenta poderosa para enfrentar desafios nos mais diversos setores. Das finanças ao marketing, passando pela construção, petróleo e gás até a indústria farmacêutica, a IA melhora operações e otimiza processos. E, nessa jornada, gera valor ao integrar a segurança cibernética como um pilar fundamental, garantindo que a empresa esteja protegida em um ambiente cada vez mais complexo.
Essa costura entre a integração de IA e tecnologias emergentes para cibersegurança é exatamente o que faz com que uma organização se destaque da concorrência. O relatório “EY Global Cybersecurity Leadership Insights 2023” apontou que uma das principais características das organizações com as funções cibernéticas mais efetivas, conhecidas como “Secure Creators”, é a velocidade com que adotam uma tecnologia emergente na defesa cibernética. De acordo com o estudo, essa velocidade permitiu, em parte, que elas tivessem tempos de detecção e resposta a incidentes cibernéticos pelo menos 50% mais rápidos do que outras organizações. Uma tremenda vantagem.
Ao analisar rapidamente os dados em escala empresarial, a IA pode detectar automaticamente diferentes assinaturas e novos métodos de ataque. Com a arquitetura adequada, a IA pode se conectar às abordagens cibernéticas existentes nos sistemas de TI para detectar incidentes mais rapidamente do que as pessoas sozinhas.
A IA já faz parte de 59% de todas as patentes cibernéticas e é a principal tecnologia explorada na pesquisa cibernética desde 2017. A IA tem uma importância fundamental porque a capacidade que ela tem de aprender e se treinar muda a detecção de ataques, o tempo de resposta, a criação de ferramentas e de códigos. Por outro lado, quanto maior o uso de IA dentro da empresa, mais pontos de entrada no sistema e, portanto, maior a vulnerabilidade. Por isso, é tão importante treinar as pessoas nas empresas para que possam seguir protocolos de segurança.
*Este artigo foi publicado inicialmente no The Shift.