Quais corporações mais investiram em startups brasileiras em 2022?

Relatório mostra a evolução do Corporate Venture Capital no Brasil e perspectivas futuras.

AEY, junto ao Sling Hub e Alya lançaram o documento Corporate investmens in the Brazilian ecosystem 2022, que avalia o contexto e potencial do Corporate Venture Capital na região, levantando:

• O panorama sobre os financiamentos corporativos em startups nos últimos cinco anos.
• Investidores mais ativos em 2022.
• Perfis das startups investidas.
• Perspectivas futuras.

Ainda que o tema seja emergente no Brasil, o estudo aponta que há uma maturação do ecossistema de inovação local. Alguns dados se destacam:

• O ano de 2021 foi excepcional para o financiamento global de startups - marcado por avaliações inflacionadas, liquidez abundante e múltiplos elevados, mesmo para empresas em fase inicial, e 2022 serviu como um ajustamento significativo do mercado, enfrentando condições econômicas mais difíceis, como taxas de juro elevadas e falta de liquidez. Como resultado, os investidores tiveram de exercer mais escrutínio e diligência na forma como distribuíram seu capital.
• Apesar da crise que pode ter alarmado algumas corporações que testemunharam o hype pós-pandemia no mercado de startups brasileiro em 2021, o número de investimentos com participação corporativa permaneceu estável em 2022, embora o valor total investido tenha diminuído.
• Em 2022, 42% dos investimentos corporativos ocorreram por meio de CVC - contra apenas 30% em 2021 -, mas a expectativa é que o ecossistema se desenvolva ainda mais, fazendo com que a grande maioria dos investimentos aconteça por meio de veículos estruturados.
• O fato de 63% dos investimentos corporativos terem sido destinados a startups de setores diferentes do seu é um indicador positivo de que cada vez mais players estão preocupados com suas cadeias de negócios, gerando maior impacto no ecossistema e facilitando conexões entre diversos elementos. Além disso, a existência de soluções de investimento na intersecção (ou mesmo fora) das áreas centrais pode ser um sinal de maturação do ecossistema de inovação local.

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