Artigo: Empresas precisam reimaginar futuro dos seus setores para extrair valor do 5G

3 Minutos de leitura 29 set 2023
Por Agência EY

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3 Minutos de leitura 29 set 2023

Por José Ronaldo Rocha, sócio da EY e líder de consultoria para Tecnologia, Mídia & Entretenimento e Telecomunicações (TMT); Marcos Karpovas, sócio da EY para TMT; e Antonio Pimenta, COO da Siga Antenado

Da mesma forma como a chegada da conectividade 4G possibilitou o desenvolvimento de serviços como aplicativos de mobilidade e redes sociais, que hoje são aspectos indissociáveis do nosso cotidiano, a comunicação 5G trará diferentes possibilidades, que serão exploradas em cada mercado de acordo com as demandas e necessidades dos clientes. E, assim como aconteceu no passado com uma série de inovações, esse futuro ainda não parece muito previsível. Sabemos que mudanças virão, mas quais serão elas?

A dificuldade em fazer essa transição no 4G abriu possibilidades para que disruptores ocupassem espaços que poderiam ter sido dominados pelas próprias empresas de telecomunicações. Exemplo disso são os aplicativos de mensagens: o WhatsApp está presente em praticamente 100% dos celulares brasileiros e é a forma prioritária de envio de mensagens de texto, vídeo e áudio entre pessoas. O SMS, que era a solução disponibilizada pelas operadoras nos tempos do 3G, acabou sendo superado por inovações que vieram de fora do segmento de telecom.

De acordo com a edição mais recente do estudo Reimagining Industry Futures, produzido pela EY, 74% dos entrevistados no Brasil afirmam que suas organizações precisam reimaginar o futuro de seus setores para extrair mais valor do 5G, e 71% afirmam que será necessário fazer um redesenho organizacional para obter mais valor com a nova geração de conectividade.

Novos modelos de negócio

A tecnologia 5G – e, no futuro, sua sucessora 6G – representa a construção de uma plataforma de conectividade que será a base de tudo nos próximos anos em termos de criação de produtos e serviços. Por ter esse caráter estruturante, o 5G precisa ser flexível para permitir o desenvolvimento de novos modelos de negócios nos mais variados segmentos.

Isso também significa que, pelo menos no início da trajetória evolutiva da tecnologia, não veremos a adoção massiva de serviços específicos: o futuro será construído a partir do desenvolvimento de múltiplos casos de uso que, com o tempo, passarão a encontrar pontos de conexão.

Assim, especialmente nas aplicações B2B, cada negócio deve investigar as oportunidades de “low hanging fruits” disponíveis para obter ganhos rápidos que comprovem a viabilidade financeira da tecnologia e estimulem uma aplicação cada vez mais intensiva. Mas, hoje, 5G representa uma folha em branco para ser escrita a partir da capacidade de inovação de cada negócio. É hora então de reimaginar os modelos comerciais do setor.

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