Artigo: Insights reais e virtuais do Web Summit Rio 2023

3 Minutos de leitura 12 mai 2023
Por Agência EY

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3 Minutos de leitura 12 mai 2023

Por Luciana Detoni, líder do hub de startups da EY Brasil

A maratona do Web Summit Rio 2023 terminou e foi um verdadeiro sucesso com quase 22 mil participantes que incluíam atores dos ecossistemas brasileiro e mundial, além de startups, investidores, grandes empresas, entidades de fomento e mídia, todos em um só lugar com o objetivo claro de fazer networking e encontrar grandes oportunidades de negócios.

O assunto mais discutido durante o evento foi, sem dúvida, Generative AI. A inteligência artificial foi atacada por alguns, superestimada por outros, mas todos concordam que veio para ficar e que todos os setores serão afetados por ela – AI será uma grande plataforma tecnológica sobre a qual as empresas serão construídas. Por isso, se sua startup ainda não está usando ou estudando como implementar a tecnologia, fique de olho para não ficar para trás!

Outro assunto muito debatido foi o “inverno dos VCs”. O momento de seca nos investimentos tem deixado muitas startups preocupadas. Para a América Latina, essa é a primeira verdadeira baixa do mercado, já que a indústria é relativamente jovem. Muitos investidores interpretam essa fase de forma positiva, regulando o mercado, já que as valuations estavam extremamente altas. No entanto, alguns outros investidores deixaram nas entrelinhas que nossas startups podem passar a receber menos investimento estrangeiro. De qualquer forma, os olhares dos investidores se voltam para o crescimento contínuo das startups, da receita, e como elas podem se manter firmes, mesmo com o furacão econômico que as rondam.

Foi notável que o evento atraiu a presença de startups internacionais que buscavam no Brasil não só investimento, mas parcerias para entrar no mercado. Todos os dias era possível ver, nos estandes lotados e nos corredores, startups de diversos países buscando investidores, parceiros comerciais e expansão de marca no Brasil. Talvez o fato de o evento ser internacionalmente conhecido, ou de ter sido em inglês, tenha favorecido, mas todas as startups internacionais reconheciam o poder de escala do nosso mercado.

O Web Summit mostrou em números e em conexões que o Brasil não só está inserido no mapa da inovação mundial, mas também que a quantidade e a qualidade de startups que temos têm competitividade internacional.

O que desejamos para a próxima edição? Um cenário econômico e mundial muito melhor para que as conexões sejam ainda mais intensas e promissoras!

*Este artigo foi publicado inicialmente no site B9.

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