Atualmente, as empresas enfrentam um cenário desafiador, marcado por pressões para redução de custos, incertezas econômicas e a necessidade de adaptação rápida às mudanças regulatórias e do mercado. Em momentos como este, muitas organizações priorizam resultados imediatos, o que pode comprometer a integridade. Embora isso possa gerar ganhos de curto prazo, como aumento temporário de lucros ou redução de custos, pode resultar em consequências negativas a longo prazo, incluindo danos à reputação, perda de confiança dos stakeholders e potenciais sanções legais.
Com o ambiente de negócios se tornando cada vez mais complexo e dinâmico, os conselhos precisam estar prontos para guiar suas organizações, adotando uma mentalidade de antecipação e adaptação. A integridade deve ser um princípio orientador nessa jornada, pois é fundamental para a construção de uma cultura organizacional sólida e confiável. A transição de um compliance reativo para um compliance proativo, que antecipa e previne riscos de integridade, é essencial nesse contexto. Uma função de compliance robusta garante que a empresa esteja em conformidade com as regulamentações e promove práticas éticas que sustentam a integridade em todas as operações.
Os conselhos devem desempenhar um papel relevante na promoção de uma cultura de compliance que minimize riscos e crie valor estratégico. Ao sinalizar a importância do compliance, os conselhos estabelecem um exemplo que influencia diretamente a prioridade que os executivos e gestores de área darão ao tema. Essa liderança reforça a responsabilidade compartilhada em toda a organização e promove um ambiente colaborativo em que as práticas de compliance são vistas como parte integrante do sucesso organizacional.
Essa transformação fortalece a posição da empresa no mercado e promove um legado de integridade e responsabilidade que ressoa com os stakeholders e a sociedade como um todo.