Diretores financeiros ou chief financial officers (CFOs), em mesa-redonda de CFOs realizada pela EY Estados Unidos (EY CFO Roundtable), analisaram em profundidade as perspectivas políticas e econômicas para 2025. A discussão teve como foco quatro áreas críticas: política fiscal; comércio e China; F&A e regulamentação antitruste; e relatórios de sustentabilidade.
Esses CFOs da Fortune 250 — representantes de setores importantes, de serviços financeiros a industriais, consumo, tecnologia, energia e saúde — estão cautelosamente otimistas quanto à tomada de decisões estratégicas de redimensionamento sobre mão de obra e investimentos em 2025. Na verdade, quando perguntados como investirão e gerenciarão a força de trabalho em 2025, tendo como base os seis meses anteriores, a maioria indicou estar neutra (50%) ou mais "otimista" (25%) sobre contratações e investimentos ligeiramente mais fortes. Isso contrasta com seis meses atrás, quando na edição anterior da mesa-redonda de CFOs da EY, realizada em abril de 2024, cerca de 70% dos CFOs indicaram estar desacelerando os investimentos e as contratações ou congelando-os completamente.
Essa mesa-redonda — organizada pelo EY Center for Executive Leadership e realizada por Julie Boland, EY Americas Area Managing Partner and EY US Managing Partner, e Juan Uro, EY Americas Leader for the EY Center for Executive Leadership — incluiu perspectivas de Gregory Daco, EY-Parthenon Chief Economist, Bridget Neill, EY Americas Vice Chair for Public Policy, e John Hallmark, EY US Political and Legislative Leader.
Compartilhando sua perspectiva sobre a eleição de 2024, participou David Wasserman, Editor Sênior e Analista Eleitoral de The Cook Political Report com Amy Walter, e colaborador da NBC. Após os resultados das eleições de 2024, Wasserman destacou que o esperado controle republicano do Congresso diminuiria significativamente o poder democrata. Essa mudança pode possibilitar que os republicanos e o novo governo promovam uma agenda mais conservadora “America First”, com foco em cortes de impostos, políticas comerciais agressivas, tarifas e restrições ao investimento no exterior.