Comunicado de imprensa

29 mar 2022

Nova pesquisa da EY aponta prioridades dos conselhos de administração em 2022

Ambiente regulatório, políticas públicas, transformação digital e uso adequado de novas tecnologias aparecem entre os temas de maior preocupação entre os conselheiros.

São Paulo, 29 de março de 2022 – Visando apresentar ao mercado, mais uma vez, os temas que irão conduzir as discussões das reuniões dos conselhos das empresas em 2022, o EY Center for Board Matters (CBM), área da EY dedicada a apoiar conselhos e comitês por meio de soluções e conteúdo específicos, anuncia o lançamento de sua nova pesquisa, realizada entre membros integrantes de conselhos de administração de empresas no Brasil e em outros países da América Latina (Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru).

Pelo segundo ano consecutivo, a pesquisa considerou como aspectos relevantes para o levantamento das informações os desafios impostos às empresas pela pandemia da Covid-19, que hoje ultrapassam fronteiras e geram impactos em nível global. Isto faz com que os conselhos permaneçam em sinal de alerta e em preparação contínua sobre temas que vêm se apresentando como as maiores preocupações dos colegiados para o ano de 2022, sem deixar de lado outros aspectos recorrentes, como gestão de riscos, gestão de pessoas, entre outros.

Este ano, a pesquisa identificou cinco prioridades nas respostas: ambiente regulatório e políticas públicas (44%), transformação digital e uso adequado de novas tecnologias (43%), cultura e propósito da companhia (41%), planejamento estratégico de longo prazo e alocação de capital (37%) e resultado, performance e metas econômico-financeiras (33%).

A constatação é de que 2022 será um ano mais crítico para os conselhos, que terão de se preocupar em gerar valor de longo prazo às empresas, além de promover uma cultura de mudança contínua, visando gerar impactos positivos e imediatos, capaz de tornar a força de trabalho preparada para o futuro. É com base na lista de prioridades apresentadas este ano que os conselhos poderão ter referências para tomar decisões que auxiliem as empresas em um melhor posicionamento rumo ao sucesso nos negócios e à sua longevidade.

"Pelo que pudemos observar nas respostas, a constatação é de que 2022 será um ano mais crítico e desafiador para os conselhos, que terão de se preocupar não apenas em gerar valor de longo prazo às empresas, mas promover uma cultura de mudança contínua, visando gerar impactos positivos e imediatos, capazes de tornar a força de trabalho preparada para o futuro", diz Carolina Queiroz, coordenadora do estudo e diretora executiva de Family Business da EY no Brasil e América Latina.

Sobre a pesquisa

Realizada em novembro de 2021, a pesquisa contou com a participação de membros de conselhos tanto independentes (37%) quanto não independentes (63%), sendo 71% deles representantes de empresas de capital fechado e 29% de capital aberto. Do total de conselheiros respondentes, 58% atuam em companhias com faturamento entre US$ 1 milhão e US$ 500 milhões.

Nesses conselhos, 47,5% são profissionais com 50 anos ou mais. Em relação ao gênero, as mulheres estão presentes em 37,9% dos colegiados das empresas latino-americanas representadas na pesquisa, enquanto 4,7% dos conselhos contam com a presença de membros de etnias variadas. Do total de respondentes, 84% das empresas revelaram não ter um comitê voltado à diversidade e à inclusão, enquanto 73% delas sequer têm orçamento específico para esta questão.

A pesquisa também apresenta números relacionados a dois temas relevantes para os conselhos em 2021, repetindo o cenário do ano anterior: a preocupação com questões ligadas à cibersegurança, levada em consideração por 37% dos conselhos a cada trimestre em suas reuniões - enquanto 8% ainda não dão importância a este assunto -, e os critérios ESG, presentes na pauta de 46% das empresas consultadas, com predominância de 33% para os aspectos de governança.

Mercado norte-americano

Em relação às empresas dos Estados Unidos, novamente sendo alvo de comparação com as companhias latino-americanas, identificou as seguintes prioridades:

1 – Estratégia e Inovação: Empresas seguem atualizando suas estratégias no intuito de melhorar a agilidade, a resiliência e a sustentabilidade, além de alavancar oportunidades inovadoras que possam acelerar o seu desempenho no longo prazo. Entre os principais impulsionadores de mudança, estão as mudanças constantes nas preferências dos consumidores, as rupturas ambientais e as mudanças inerentes à ordem global;

2 – Risco e Resiliência: É necessária uma reavaliação de como a estratégia e a gestão de riscos das empresas conseguem mitigar e se adaptar aos desafios impostos pelas mudanças climáticas e pela perda de biodiversidade. Nas empresas latinoamericanas, a gestão de riscos não está no topo das prioridades dos conselhos, dando espaço às preocupações ligadas ao ambiente regulatório e às políticas públicas;

3 – Supervisão de Talento: Os avanços tecnológicos seguem transformando os modelos operacionais e as formas de trabalhar e viver. Stakeholders veem suas expectativas sendo remodeladas e as empresas passam a acelerar suas ambições digitais, ao mesmo tempo em que aumentam e renovam a qualificação de sua força de trabalho. Este ponto também se mostrou relevante para 41% dos conselhos das empresas da América Latina;

4 – Governança Dinâmica: Os conselhos podem apoiar suas empresas na incorporação de capital humano e natural como parte das decisões e estratégias de negócios, aproveitando os riscos como oportunidades de inovação e de vantagem competitiva. Para isso, é necessário renovar seu modelo de governança. Na América Latina, 33% dos conselheiros disseram que a governança têm sido o aspecto mais discutido nas reuniões quando se fala em ESG.

Sobre a EY

A EY existe para construir um mundo de negócios melhor, ajudando a criar valor no longo prazo para seus clientes, pessoas e sociedade e gerando confiança nos mercados de capitais. Tendo dados e tecnologia como viabilizadores, equipes diversas da EY em mais de 150 países oferecem confiança por meio da garantia da qualidade e contribuem para o crescimento, transformação e operação de seus clientes. Com atuação em assurance, consulting, strategy, tax e transactions, as equipes da EY fazem perguntas melhores a fim de encontrarem novas respostas para as questões complexas do mundo atual.

A EY tem também uma meta ambiciosa de impactar positivamente 1 bilhão de pessoas até 2030, através do seu programa de responsabilidade corporativa, EY Ripples, plataforma que permite que os colaboradores se envolvam em iniciativas comunitárias e sociais mais amplas. Para saber mais como a EY tem gerado valor no longo prazo para seus stakeholders, acesse o nosso relatório EY Value Realized, relatório integrado que apresenta nossos resultados nos pilares do ESG de acordo com as métricas do World Economic Forum – International Business Council Stakeholders Capitalism Metrics.

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