Artigo: Cibersegurança deixa de ser custo para virar facilitadora de negócios

A segurança cibernética está deixando de ser vista como “um centro de custos” para se transformar em uma “facilitadora de negócios” e geradora de valor para as empresas. Essa mudança de paradigma nas organizações é parte do reconhecimento de que a cibersegurança não é direcionada apenas à proteção de ativos, mas também para a habilitação de novas oportunidades de negócios e construção de confiança com clientes e parceiros. Para que isso aconteça, as organizações devem adotar uma visão holística da cibersegurança. Ao integrar a segurança em todos os aspectos das operações e estratégia de negócios, as empresas não apenas se protegem contra ameaças, mas também desbloqueiam oportunidades de crescimento, inovação e criação de valor.

No podcast EY e Microsoft Tech Directions, a especialista em mercado financeiro Susannah Streeter comenta: “As empresas não podem depender de soluções provisórias, elas precisam desenvolver novas estratégias. À medida que as organizações se transformam digitalmente, a importância de identidades digitais seguras e confiáveis deve continuar a crescer”.

O novo papel da segurança cibernética

A transformação de função defensiva para elemento estratégico no processo de inovação é resultado de uma série de fatores:

1) Confiança digital como diferencial competitivo: Em um mundo cada vez mais digital, a capacidade de proteger dados e sistemas se torna um diferencial competitivo para as organizações. As empresas capazes de demonstrar práticas de segurança e privacidade efetivas e bem desenhadas ganham a confiança de clientes e parceiros, abrindo novas oportunidades de negócios. 

2) Habilitação de novas tecnologias: A segurança cibernética bem estruturada e integrada permite que as empresas adotem com confiança novas tecnologias como computação em nuvem, Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial (IA). Essas tecnologias vão ajudar a trazer eficiência operacional e habilitar a criação de produtos e soluções. 

3) Conformidade como oportunidade: Em vez de ver a conformidade regulatória como um fardo, as empresas estão enxergando como oportunidade para melhorar processos e construir confiança com reguladores e clientes.

*Esta é uma versão adaptada do artigo publicado inicialmente no The Shift. No próximo artigo, conheça as estratégias para transformar segurança em valor.