Organizações precisam ser capazes de se transformar, apontam lideranças

4 Minutos de leitura 26 set 2023
Por Agência EY

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4 Minutos de leitura 26 set 2023

Mais de oito em cada dez líderes estiveram envolvidos em duas ou mais grandes transformações nos últimos cinco anos, revela estudo da EY em parceria com a Oxford Saïd Business School

A capacidade de se transformar com rapidez deixou de ser uma vantagem competitiva, tornando-se hoje característica essencial para a sobrevivência dos negócios. Sete em cada dez líderes de esforços bem-sucedidos nesse sentido concordam que a capacidade de se transformar é extremamente importante para o futuro das organizações. Mais de oito em cada dez (85%) estiveram envolvidos em duas ou mais grandes transformações nos últimos cinco anos. As porcentagens fazem parte de estudo da EY em parceria com a escola de negócios da Universidade de Oxford.

Por transformação, o estudo considerou o processo por meio do qual grandes mudanças operacionais são promovidas para melhorar o desempenho da organização e promover seu crescimento sustentável. São esforços de grande escala, coordenados em linha com um conjunto definido de mudanças organizacionais. Os tipos de transformação podem incluir mudanças no modelo de negócios, na força de trabalho, na experiência do cliente, na experiência do liderado e nas operações (back-office, por exemplo). Os desafios transformacionais incluem ESG, tecnologias digitais e incertezas geopolíticas. A jornada de transformação nunca termina, pois o desafio de adaptação a um mundo em constante mudança é permanente. Para 43% dos líderes de esforços bem-sucedidos, transformação e estratégia são dimensões que precisam evoluir juntas.

A realidade, no entanto, demonstra que as organizações têm dificuldade em obter sucesso nas transformações. Dados publicados na Harvard Business Review em 2021 indicam que somente entre 10% e 30% das transformações são bem-sucedidas. O estudo da EY com a Oxford constatou que 67% dos líderes tiveram ao menos um esforço de transformação de baixo desempenho nos últimos cinco anos.

Ainda segundo a pesquisa, a transformação envolve desafios caracterizados por aspectos humanos e emocionais, assim como lógicos e racionais.

Desafio 1: Coragem para desafiar o status quo

Líderes precisam de coragem para desafiar o status quo e entender as áreas da organização que requerem maior atenção para que o negócio possa prosperar no futuro.

Desafio 2: Reconhecimento de suas vulnerabilidades

Líderes com clareza de visão mergulham no desafio e identificam os caminhos que podem levar a organização adiante. São abertos, reconhecem suas vulnerabilidades e admitem que não possuem as respostas para tudo.

Desafio 3: Acolhimento dos resistentes às mudanças

Os líderes devem criar espaços seguros para que todos, inclusive os resistentes, possam expressar abertamente suas emoções. É a partir do acolhimento dos diversos sentimentos que as condições para a transformação começam a ser construídas.

Desafio 4: Impulsionamento da colaboração criativa

Os líderes que permitem colaboração criativa atingem os objetivos de transformação. O insucesso ocorre quando não há incentivo na empresa à construção coletiva.

Sobre o estudo

Partindo da premissa de que a taxa de fracasso das organizações nos esforços de transformação é alta, conforme estudos demonstram, a EY Global e a Universidade de Oxford formaram uma aliança para colaborar na investigação de desafios de negócios globais. O estudo, uma das iniciativas dessa parceria, buscou desmistificar  a transformação e estabelecer um conjunto claro de ações que podem maximizar as chances de sucesso desse processo.

No esforço quantitativo da pesquisa, foram entrevistados 935 profissionais C-Levels e seus subordinados diretos, além de 1.127 liderados em geral, provenientes de 23 países, incluindo o Brasil, que avaliaram a transformação em suas organizações nos últimos cinco anos. Essa amostra está dividida em sete indústrias e 16 setores econômicos diferentes: manufatura e mobilidades avançadas; consumidor; energia e recursos; serviços financeiros; governo; ciências da saúde e bem-estar; e tecnologia, mídia e telecomunicações de entretenimento. Já no esforço qualitativo, foram entrevistados 25 líderes seniores de mais de dez setores, como CEOs de empresas de bens de consumo e do setor imobiliário, além de CTO da indústria financeira/bancária.

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