Porém, é preciso se atentar à questão da velocidade da evolução da tecnologia e os desafios das organizações acompanharem essa corrida, extraindo valor e gerando eficiência e performance. A questão-chave é que, muitas vezes, as inovações evoluem mais rapidamente do que a capacidade de incorporá-las nos modelos de negócio.
Nesse sentido, vemos muitas empresas tentando implementar as tecnologias de maneira substancial para obter resultados, ao passo que há muita coisa nova chegando. É preciso parar e se questionar: quão preparado eu estou para absorver essas mudanças? Mais do que isso: quais delas fazem sentido, e quais o meu negócio precisa realmente incorporar?
No meio dessa corrida, é fundamental ter clareza de que cada empresa deve conhecer o perfil de seus clientes e os benefícios reais que os investimentos em inovação trarão no final do dia. Porque não é sobre ser mais tecnológico, mas sobre o quanto de valor as ferramentas vão permitir extrair. E isso é absolutamente variável. Afinal, trata-se de uma estratégia de transformação de negócio.
Vale frisar que as tendências globais são ferramentas importantes para compreender o cenário, gerar debates e balizar os caminhos, entretanto, é fundamental analisar se elas se traduzem para o negócio e seus clientes de forma individual. Por isso, a EY trabalha com foco em cada cliente, estudando, entendendo as dinâmicas, fazendo análises detalhadas e robustas fundamentadas em dados, traçando estratégias que realmente façam sentido para cada perfil e apoiando na implementação.
Conclusão
Gerar valor em meio à incerteza requer mais do que cautela – exige precisão. O cenário atual desafia as empresas brasileiras a equilibrarem visão de longo prazo com decisões imediatas, sempre com um olhar pragmático sobre o que realmente faz sentido para os clientes. Na corrida pela produtividade e eficiência, sai na frente quem conhece suas fortalezas, domina seus processos e investe com propósito, e não por impulso.