Nesse contexto, como medida de curto prazo, a ordem é focar em iniciativas para melhora de rentabilidade e da eficiência, visando aprimorar sua capacidade de adaptação e recuperação. Essa deve ser a principal estratégia adotada enquanto se espera pela melhora do panorama que viabilize a retomada as transações.
O movimento deixa claro que, diante de um cenário de mais austeridade no capital, as empresas estão buscando a disciplina operacional e financeira para tentar manter os negócios saudáveis.
Sendo assim, todos os entrevistados planejam partir para iniciativas inorgânicas, como desinvestimento para priorizar negócios com melhor rentabilidade, e as alianças estratégicas. Práticas menos custosas e que combinam com a agenda de capital do momento.
Estratégias e recomendações
Olhando para o contexto, o mercado de capitais praticamente fechou para captações e vimos cada vez mais empresas pensando em como fazer parcerias sem dispender capital nessas transações. Sem surpresa, a pesquisa indica que 100% delas planejam buscar iniciativas inorgânicas nos próximos 12 meses.
Essas inclinações combinam com a agenda de capital atual. Na pesquisa anterior, 26% se mostravam pessimistas em relação às condições dos mercados financeiros e à capacidade de levantar capital. Nesta mais recente, o número quase dobrou (42%), uma mudança brusca em função das discussões voltadas a contas públicas, juros etc.
Indo mais a fundo no detalhe, 38% têm perspectivas de aquisições tradicionais (M&A), 68% mencionam desinvestimentos, cisões ou ofertas públicas iniciais (IPOs) e 78% falam em joint ventures ou alianças estratégicas com terceiros.