EY refere-se à organização global e pode se referir a uma ou mais das firmas-membro da Ernst & Young Global Limited, cada uma das quais é uma entidade legal separada. A Ernst & Young Global Limited, uma empresa britânica limitada por garantia, não presta serviços a clientes.
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Os conselhos de administração da região da Ásia-Pacífico estão presos em uma implacável crise de expectativas que está testando a eficácia de seus modelos de governança. Os conselheiros de meio período estão lidando com uma carga de trabalho cada vez maior e mais exigente, sem ter a capacidade e o tempo adequados. Além disso, eles precisam absorver uma enxurrada de informações.
As tendências atuais sugerem que os conselhos de administração de muitas organizações (não todas) precisarão fazer mudanças substanciais em suas funções, estruturas operacionais e formas de trabalho, para se adequarem ao futuro. Estabelecer um objetivo claro e alinhar um modelo operacional em torno dele é um bom ponto de partida.
Governança dos stakeholders
"Há um conjunto crescente de expectativas para os conselhos de administração que vai além do lucro e do fluxo de caixa livre, e isso não vai mudar", diz o Dr. Dean Blomson, especialista em governança internacional e professor adjunto da Universidade de Tecnologia de Sydney. "Um desafio para os conselhos de administração em relação ao seu modelo operacional é descobrir como eles podem entrar em contato com diferentes stakeholders, descobrir quais desses grupos de stakeholders são legítimos e devem ser priorizados e, em seguida, estabelecer se suas demandas e expectativas mais específicas também são legítimas."
Um estudo (via EY Austrália) sobre os conselhos de administração australianos, publicado pelo EY Global Centre for Board Matters em colaboração com o Dr. Blomson, destacou que os conselhos de administração eficazes do futuro terão interações mais frequentes e em tempo real com a administração e os principais stakeholders. Eles também precisam ter acesso a informações que não sejam necessariamente filtradas e selecionadas primeiro pela administração. Mecanismos úteis incluem grupos de trabalho de clientes e/ou grupos de fornecedores e conselhos-sombra que apresentam uma mistura de funcionários, incluindo as gerações mais jovens.
Varredura de horizonte
É possível que o papel do conselho tenha se desequilibrado ao longo do tempo em resposta às crescentes exigências regulatórias. "Historicamente, o modelo de conselho tem sido sobre conformidade e o conselho atuando como uma verificação e um equilíbrio para a gestão", diz Yew-Poh Mak, EY Asia-Pacific Deputy Area Managing Partner. "Vejo que o modelo do conselho está evoluindo para ser mais voltado para a análise do horizonte, desafiando a administração a adotar tópicos como IA, sustentabilidade e DEI e se a administração está protegendo os negócios para um futuro cenário geopolítico e tecnológico disruptivos."
Em última análise, o formato do seu conselho de administração em 2030 dependerá de vários fatores, incluindo o estado atual, os níveis de maturidade e as ambições futuras da organização. Isso exigirá um esforço deliberado - e talvez alguns atos de bravura - para desafiar o status quo e reimaginar o que poderia ser, a fim de atender às complexas demandas do futuro.