EY refere-se à organização global e pode se referir a uma ou mais das firmas-membro da Ernst & Young Global Limited, cada uma das quais é uma entidade legal separada. A Ernst & Young Global Limited, uma empresa britânica limitada por garantia, não presta serviços a clientes.
Como a EY pode ajudar
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Descubra como a equipe de transformação de riscos da EY pode ajudar os conselhos e os CXOs a criar organizações ágeis e conscientes do risco que tomem melhores decisões.
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Embora as prioridades mencionadas já tenham sido classificadas entre as cinco primeiras para os membros do conselho e diretoria que pesquisamos, não são as únicas prioridades que os conselhos devem equilibrar e abordar em 2023. Os conselhos precisarão orientar a administração sobre outros imperativos de negócios.
Acompanhamento dos desdobramentos regulatórios
Nos EUA, as empresas precisarão navegar pelas alterações promovidas na legislação tributária federal de 2022, incluindo a Lei de Redução da Inflação e a Lei CHIPS e Ciência de 2022, e se preparar para quaisquer novas obrigações tributárias, incentivos e obrigações de conformidade. Outra área-chave de foco para as empresas americanas será o lançamento e desdobramentos contínuos da ambiciosa agenda regulatória do presidente da SEC, Gary Gensler.
É possível que haja desafios semelhantes nas Américas. No Brasil, por exemplo, a recente eleição presidencial pode desencadear um ambiente regulatório mais enérgico — especialmente em áreas voltadas ao meio ambiente. Os conselhos também precisarão manter-se atualizados sobre os desenvolvimentos de relatórios de sustentabilidade globais em rápida evolução, como a Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa e o Conselho Internacional de Normas de Sustentabilidade.
Os conselhos podem restringir o foco da administração aos desdobramentos regulatórios relevantes para os negócios (separando o que realmente importa de "ruídos") e ajudar a administração a reconhecer possíveis desafios e oportunidades e preparar suas organizações para serem resilientes e ágeis em resposta à pressão regulatória em evolução.
Supervisão da resiliência da cadeia de valor
A dependência de áreas geográficas de procedência única no tocante a fornecedores levou a paralisações do sistema de produção e escassez de suprimentos críticos. Os regimes de incentivos fiscais que anteriormente direcionavam grandes operações para locais offshore de baixo custo criaram longas cadeias logísticas e necessidades assimétricas de talentos.
Os conselhos podem supervisionar como a administração faz avaliações de risco multidimensionais da estratégia da cadeia de valor, incluindo estratégias de nearshoring, onshoring ou “friendshoring” (aproximação/internalização das cadeias de valor ou parcerias com entidades que compartilham de interesses em comum), bem como estratégias de sustentabilidade, para criar resiliência. Essas estratégias podem representar um benefício para os países latino-americanos se as cadeias de valor dos EUA mudarem a seu favor. Por exemplo, empresas mexicanas podem ter a oportunidade de prestar serviços como fornecedoras para mais empresas americanas e canadenses.
Abordagem das mudanças climáticas e a gestão ambiental
Ao sair da COP27, as empresas líderes estão atuando no tocante ao clima e se posicionando como um ator importante no ecossistema climático quando a diplomacia fica aquém da realização desses objetivos. As empresas estão se descarbonizando, mas não na velocidade ou escala necessárias para atingir as metas globais.
A credibilidade dos compromissos corporativos sobre o clima está sob crescente escrutínio dos stakeholders. As atividades da empresa estão sendo examinadas com mais profundidade pelos stakeholders no contexto dos compromissos climáticos. Essas atividades incluem as emissões do Escopo 3 geradas em toda a cadeia de valor, o uso de compensações de carbono, política direta e indireta e lobby e remuneração executiva. Os conselhos podem desenvolver sua competência climática de modo proativo, entender os impactos materiais das mudanças climáticas nos negócios, desafiar a consistência e a integridade dos compromissos da empresa e gerar múltiplas fontes de valor, supervisionando de que forma a empresa coloca a ação climática no centro da estratégia.
Orientações relativas a considerações geopolíticas
A era do comércio global relativamente liberalizado em meio à crescente globalização terminou (pelo menos por enquanto), e o papel da dinâmica geopolítica está aumentando em relação às considerações econômicas nas decisões de negócios. Vários desenvolvimentos geopolíticos terão implicações comerciais significativas em 2023.
As incertezas em torno da guerra na Ucrânia permanecerão grandes, resultando potencialmente em mais sanções, interrupções na cadeia de valor e preços mais elevados. À medida que as economias dos EUA e da UE se desvinculam da China e vice-versa, é provável que haja uma erosão constante da conectividade econômica entre a China e o Ocidente, o que pode resultar na reorientação da cadeia de valor e crescimento divergente e oportunidades de investimento. Ao mesmo tempo, muitos governos estão buscando a autossuficiência econômica por meio de uma variedade de incentivos e restrições que afetarão os negócios, com tecnologia e energia mantendo-se à frente como as principais áreas em foco.
Os conselhos podem orientar a administração a considerar de maneira proativa como os desenvolvimentos geopolíticos podem afetar as oportunidades de crescimento, a cadeia de valor, as opções estratégicas e as expectativas dos stakeholders.
Em todas essas prioridades adicionais, os conselhos podem orientar a administração atuando como administradores de longo prazo e uma fonte crítica de desafios eficazes.